Nesta quarta-feira (18.07) eu procurei preencher meu dia com
bastante atividades. Porém, por mais que eu evitasse, um pensamento se
sobrepunha a todo tempo. Trata-se da lembrança da internação na UTI, pois foi a
exatamente um ano, que após enfrentar uma longa peregrinação de consultório em
consultório, recebendo informações desencontradas, terapias medicamentosas
diferentes e opiniões antagônicas que eu fui diagnosticado com um quadro de
Pneumonia Intersticial por provável H1N1 e internado na Unidade de Isolamento
dentro da UTI do Hospital UNIMED. A expressão do diagnóstico ficou gravada na
minha mente, pois havia um quadro branco pendurado na parede que ficava atrás
do meu leito com os seguintes dizeres: “Paulo
Nogueira 39a Pneumonia Intersticial por H1N1(?)”.
Fiquei internado na UTI por 13 dias, passando pela
experiência mais profunda de minha existência. Tive alta e da UTI e fui para o
quarto, onde fiquei por mais 3 dias. Voltando para casa, ainda muito fraco e
precisando me recuperar, fiquei mais 43 dias de licença médica. Durante os 60
dias de licença para cuidar de minha saúde, ainda muito debilitado física e
emocionalmente escrevi um texto sobre minha experiência da UTI. Na realidade,
como pude levar o laptop para o espaço de isolamento onde fiquei internado, comecei
a escrever as primeiras linhas deste texto na própria UTI. Eu terminei minhas
anotações dois dias antes de voltar ao trabalho/ministério.
Foi neste local de vidro (isolamento) que fiquei 13 dias |
Desde então, o texto ficou guardado em meu computador, aguardando
o primeiro aniversário desta experiência. Acredito que nas próximas oportunidades,
estarei revisitando o texto não para mudá-lo, mas para adequá-lo numa linguagem
de livro. Desejo compartilhar esta experiência com todos aqueles a aquelas que
se interessarem. Enquanto estou escrevendo este pequeno texto, lembro-me que foi
exatamente a um ano que tive uma das piores experiências de minha vida, a
primeira madrugada internado na UTI. Todo o procedimento inicial foi muito
invasivo (agulhas, cateter, oxigênio, monitoramento cardíaco, da pressão
arterial, da temperatura, saturação de oxigenação do corpo, comprimidos, luzes,
sons...). O “manuscrito” já tem 70 páginas de corpo. Nele eu misturo muita
coisa, pois minha cabeça estava muito misturada naquele momento. No texto você
encontrará teologia, filosofia, humor, tristeza, dor, alegria, etc.
Espero que ao estar este livro possa ajudar várias
pessoas... pastores e pastoras; enfermeiros
e enfermeiras; leigos e leigas; etc.
Termino estas poucas palavras, agradecendo ao Senhor por tudo
que me proporcionou. LOUVADO SEJA O NOME DO SENHOR. Passado um ano, tenho
certeza de que o SENHOR pode todas as coisas.
Tremenda experiencia!!! Essa é a Fé que o Senhor deseja encontrar em nós... A fé que nos faz rir em meio a dor e ter a certeza que na dor Ele tem propósitos e nos dá força para caminhar, vencer e guardar a FÈ. Um grande abraço Pr Paulo, nunca esqueço uma palavra sua no Conselho de Pastores que me marcou: Aplaudido ou Aprovado... Fui Aprovado... Glória a Deus...
ResponderExcluirTremenda experiencia!!! Essa é a Fé que o Senhor deseja encontrar em nós... A fé que nos faz rir em meio a dor e ter a certeza que na dor Ele tem propósitos e nos dá força para caminhar, vencer e guardar a FÈ. Um grande abraço Pr Paulo, nunca esqueço uma palavra sua no Conselho de Pastores que me marcou: Aplaudido ou Aprovado... Fui Aprovado... Glória a Deus...
ResponderExcluirTambém estou lendo esse livro do Boff... minha irmã era fãzona dele e tem uma coleção de livros dele que pretendo doar... você e/ou a igreja metodista teriam interesse?
ResponderExcluirAbraços!
Aninha Pater