"Consolai-vos,
pois, uns aos outros e edificai-vos reciprocamente..." (1Ts 5:11)
Queridos irmãos e irmãs graça e paz!
Cheguei agora do sepultamento da irmã
SUZEL ALVES CABRAL. Compartilho aqui algumas palavras de consolo e conforto,
pois reconheço que este ano tem sido muito difícil para a família Cabral. Após
longo tempo acamada e recebendo cuidados constantes de suas filhas, a irmã
Mariquinha (mãe da Suzel) faleceu no final de março. Depois de cuidar da mamãe,
Suzel iniciou um tratamento médico que não foi fácil. Hoje, seis meses depois
do sepultamento de sua mãe, ela que cantou em seu funeral ao lado da irmã, cumpria
o mandamento bíblico: “Lembra-te que és pó e ao pó hás de tornar”.
Antes de depositarmos seu corpo na
terra, realizamos uma celebração em ação de graças por sua vida e missão.
Éramos três celebrantes (Rev. Fernando – Igreja Presbiteriana do Guanabara – Campinas;
O Rev. Levi Cachioni – Igreja Metodista e Coral Evangélico de Piracicaba –
Piracicaba; e eu – Igreja Metodista Central – Campinas) e uma congregação de amigos
das irmãs Suze e Suzanal. Não sei se era uma igreja-coral ou um coral-igreja, só
sei que tinha músicos para todo o lado.
Enquanto me dirigia para o velório,
lembrei-me que o primeiro funeral que oficiei em Piracicaba foi do irmão Olindo Rizzato.
Nesta cerimônia a Suzel cantou. Como afirmou sua irmã, Suzana, durante a
cerimônia de despedida, a Suzel nunca se recusava cantar, seja a ocasião que
fosse: casamento, aniversário, funeral, etc. Ela foi um instrumento de bênção na
vida de muitas pessoas, através de sua bela e doce voz.
Neste último encontro com vários
músicos (coristas, maestros, instrumentistas...) somente seu corpo estava
presente. Ela não pode cantar ou ouvir o que cantamos. Ela descansava de sua
fatiga, de sua luta, aguardando a ressurreição no Dia do Senhor, tempo em que
cantará novamente, mas num coro celestial. O que cantamos foi para nos
consolar, para reafirmar a nossa fé. Cantamos músicas marcantes da história da
igreja protestante.
Destaco o hino que é uma paráfrase do
salmo 142: “Com minha voz clamo ao
Senhor. Com a minha voz ao Senhor suplico...”. Coincidentemente, na
penúltima visita que fiz à Suzel no Centro Médico de Campinas, eu li o salmo
142 e lembrei-lhe deste hino. Disse-lhe que nos tempos difíceis e de muita
adversidade como o que estava passando, era tempo de cantar um salmo como
este... salmo de clamor individual. Passado alguns minutos, chegou a Suzana no
quarto e eu pedi que ela entoasse uma parte desta bela música. Eu não imaginava
que em poucos dias, estaríamos entoando esta mesma música para nos despedirmos
dela.
Tínhamos presentes nesta cerimônia de
despedida vários coristas, representando vários corais. Oficialmente estavam
presentes três corais. Os momentos de cânticos foram tremendamente
comoventes... tempo de grande enlevo espiritual.
Rogo a Deus que console todos os familiares,
parentes, amigos e irmãos. Oro especialmente pelos filhos, Oliver e Ravel. Que
o SENHOR de toda a consolação, possa confortá-los neste tempo de reestruturação
da vida.
OS: Ela era minha amiga no facebook e
curtia muitas de minhas postagens e em alguns momentos fazendo comentários.
Descansa, guerreira do SENHOR.