segunda-feira, 31 de março de 2014

ACONTECEU... Curso de Formação Missionária (CFM-Regional)... foi uma bênção!!!

Nos dias 29 e 30 de março, nas dependências do Acampamento Metodista de São José do Rio Preto, realizamos o 1º Encontro do Curso de Formação Missionária (CFM-Regional). Conforme as diretrizes curriculares aprovada pelo Colégio Episcopal da Igreja Metodista, este curso se destina a capacitar leigos e leigas que receberam o chamado ministerial laico para a ação de plantar igrejas em lugares onde a Igreja Metodista ainda não se faz presente. O curso é composto por três módulos (encontros e atividades on-line - EAD), sendo que as pessoas formadas pelo Curso de Formação de Evangelista aproveita o módulo básico. Iniciamos o curso pelo 2º módulo, proporcionando assim oportunidade aos/às evangelistas se especializarem neste tema.

Tivemos a presença de 28 alunos/as vindos de diversos distritos e Igrejas Metodistas da 5º Região Eclesiástica: Bauru/SP, Central - Birigui/SP, Central - Campo Grande /MS, Emilianópolis/SP, Central - Goiânia/GO, Goiânia Leste - Goiânia/GO, Joaquim Inácio - Campinas/SP, Lençóis Paulista/SP, Ourinhos/SP, Presidente Prudente/SP, Santa Bárbara D'Oeste/SP, São Bernardo - Campinas/SP, São Gabriel do Oeste/MS, São João do Aporé/GO e Valparaíso/SP.

Foram eles/as: Alice Fugikava Daniel Silva Soares, Adriano da Silva Borges, Adriano de Carvalho Gonçale, Antonio Carlos Rosa, Aurélio de Oliveira Cruz, Cassilda Silva de Moraes, Cícera Zelha da Silva Rosa, Delcina Helena Tork, Denise Elias Minari, Diva Maria das Graças Teles, Ernani de Almeida, Fabiana de Freitas Queiroz, Fátima Carneiro Pires, Georgina Florencio Vicente, Gustavo Damasceno de Souza, Ivone Silveira, Juliano Godoi de Souza, Kátia Regina Torres, Lilian Renata Medeiros, Luiz Carlos Francisco Pereira, Luiz Henrique Strumendo, Mailza Flores Soares, Noemia Pereira Bueno, Solange M. Santos Machado, Valdirene Pimenta, Wanecia Novais Campos de Brito, Dimaranes B. Rosário e Osvaldo de Quadro Jr. 

Ministraram aulas e dirigiram atividades: Prof. Nicanor Lopes, Prof. Manoel Carlos, Prof. Paulo Dias Nogueira, Prof. Márcio Divino de Oliveira, Pastor Fábio Alexandre de Oliveira e Cleide Trigo. Foram ministradas seis disciplinas: 1) Missiologia Wesleyana em Perspectiva Histórica; 2) Missão Urbana; 3) História das Missões; 4) Gestão de Projeto; 5) Análise de Conjuntura - Contextualização; e 6) Antropologia Cultural. No sábado à noite foi realizado um momento especial de Vivência e Partilha, coordenado pelo Pastor Fábio, missionário-plantador da Igreja Metodista em Barretos-SP.

Nos intervalos e tempo livre, os/as participantes investiram no relacionamento interpessoal. Laços de amizade foram atados, vínculos ministeriais firmados e amizades iniciadas. Muitos de nossos irmãos e irmãs que participaram já servem ao Senhor como missionários/as designados/as, evangelistas locais ou líderes de ministérios. Foi um tempo importante de aprofundamento teórico, capacitação ministerial, partilha de experiências e comunhão.


Instituto Educacional Metodista Bispo Scilla Franco (IEMBSF). Nossos contatos: site - http://www.institutobisposcillafranco.org.br/; e-mail - institutoscillafranco@gmail.com; fone: (19) 3212-0545.
Rev. Paulo Dias Nogueira

Diretor do IEMBSF

sábado, 8 de março de 2014

O MONGE E O EXECUTIVO & COMO SE TORNAR UM LÍDER SERVIDOR - Resenha

O MONGE E O EXECUTIVO
e
COMO SE TORNAR UM LÍDER SERVIDOR
James C. Hunter


James C. Hunter, um renomado consultor norte americano, ficou mundialmente famoso ao escrever o livro O MONGE E O EXECUTIVO - uma história sobre a essência da liderança. Nascido em Detroit/Michigan, em 26 de junho de 1955, tem trabalhado com treinamento e desenvolvimento humano há mais de 30 anos, a maioria deles como diretor da J. D. Hunter Associates, L.L.C, consultoria de treinamento e desenvolvimento humano, com sede nos Estados Unidos. Ele é muito solicitado como consultor e palestrante, principalmente nas áreas de liderança funcional e organização de grupos comunitários. Ele se apresenta da seguinte forma: “Sou um pai cristão e um marido que vislumbra glorificar Deus através de sua vida”.

No livro O MONGE E O EXECUTIVO nosso autor apresenta seus conceitos de liderança através de uma história fictícia. Apresenta a experiência de John Daily, um homem bem sucedido, casado há 18 anos com Rachel, pai de John Jr e Sara. Porém sem que ele se desse em conta sua vida se desestruturou, com problemas no trabalho, na família e até mesmo no time de beisebol que ele treinava.

A pedido de sua esposa, John vai conversar com seu pastor, que lhe sugeri participar de um retiro espiritual de sete dias, cujo tema era: A essência da liderança. Meio a contra gosto, mas desejando agradar sua esposa, ele se dispõe a participar. Outro fator que o motivou foi o de poder encontrar Leonard Hoffman, um ex-executivo de sucesso de uma das maiores empresas dos Estados Unidos da América, que morava no mosteiro onde aconteceria o retiro.

Os conceitos vão se formandos no decorrer das aulas expositivo-dialogadas de Leonard Hoffman, agora irmão Simeão. Os outros personagens da história são: Lee, um pastor batista; Greg, um jovem sargento do exercito bastante vaidoso; Teresa, de origem hispânica, diretora de uma escola pública; Cris, uma mulher negra, alta e atraente, treinadora do time de basquete da Universidade estadual de Michigan; e Kim.

A princípio, os alunos do seminário reagiam com certo ceticismo aos conceitos apresentados pelo irmão Simeão, mas em pouco tempo de convivência se renderam à sua experiência e LIDERANÇA. Segundo a história, o alicerce da verdadeira liderança está em se ter autoridade e não poder. Esta autoridade só pode ser conquistada pelo amor, dedicação e sacrifício. Dentre as virtudes indispensáveis a um líder, estão o respeito, a responsabilidade e o cuidado com pessoas.

Esta é uma história envolvente, que apresenta as marcas de um verdadeiro líder... um líder servo, tal como o maior líder de todos os tempos, o líder dos líderes, Jesus Cristo. O livro aborda um tema que julgo importantíssimo, trata-se da questão das escolhas de um líder. Ainda que eu tenha algumas reservas à crítica que ele faz à Freud e à psicanálise, acho que precisamos refletir sobre nossa responsabilidade de escolher. Precisamos fugir de um "determinismo" ilógico e irracional.

Para facilitar a compreensão dos conceitos sobre liderança serva, trabalhados no Monge e o Executivo, James C. Hunter, escreveu outro livro, intitulado: COMO SE TORNAR UM LÍDER SERVIDOR - os princípios de liderança de O MONGE E O EXECUTIVO.  Hunter afirma que seu segundo livro tem dois objetivos claros: O primeiro é compilar os princípios de liderança servidora de uma maneira simples, concisa e clara. O segundo objetivo é proporcionar um guia que facilite a aplicação desses princípios em sua vida e no trabalho.

BIBLIOGRAFIA
HUNTER, James C. O Monge e o Executivo: Uma história sobre a essência da liderança. Rio de Janeiro, Brasil. Editora Sextante, 2004.
________.  COMO SE TORNAR UM LÍDER SERVIDOR - os princípios de liderança de O Monge e o Executivo.  . Rio de Janeiro, Brasil. Editora Sextante, 2006.


quarta-feira, 5 de março de 2014

O que eu gosto nos METODISTAS, por Ivam Saraiva... (editado)



Compartilho aqui um trecho do Programa ESTÁ ESCRITO, veiculado na TV Novo Tempo (Igreja Adventista). Seu apresentador, Ivam Saraiva, tem apresentado uma série de estudos intitulados: "O que eu gosto nos...". Nele apresenta a história e teologia de várias denominações cristãs. Neste trecho compartilha sobre o metodismo. Vale a pena dar uma olhadinha. Não é um metodista falando de si mesmo, mas um adventista que tem se proposto a estudar as várias denominações e ressaltar alguns pontos que julga interessante e de seu gosto.

segunda-feira, 3 de março de 2014

CÓDIGO DE CRISTO - indicação de leitura

No dia 16 de fevereiro, ao me despedir dos alunos e alunas do Curso de Formação de Evangelistas (CFE), fui presenteado com um livro. Seu nome: "Código de Cristo - decifre você". Foi um dos autores, Gregório Vicente, que me presenteou. Ele e seu filho Lucas escreveram uma história maravilhosa. Como eles mesmos afirmam, foi uma história escrita a quatro mãos, dois corações e um tesouro.

Toda a trama se dá no Oriente Médio. Aproveitando-se das narrativas sobre as descobertas dos Manuscritos do Mar Morto, nossos autores criam a história fictícia de uma nova descoberta. Trata-se de um manuscrito valioso - um tesouro. Os personagens dão um brilho todo especial à trama: Gregg, o arqueólogo; Lucky, seu "fiel escudeiro"; Monique, historiadora e musa inspiradora e Qazi, um beduíno. A relação de amizade e comprometimento entre eles é uma marca extraordinária do enredo.

Um texto envolvente! Como leitor, senti-me transportado do presente para as décadas de 1950 e 1960, e de lá para os tempos de Jesus. Sem falar em religião, apresenta uma exposição fantástica das narrativas bíblicas sobre os últimos dias de Jesus na terra e o legado que deixou ao seu povo: "Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho".

Indico a leitura deste livro para todas as pessoas que gostam de histórias envolventes. Não é uma história real e nem um texto científico sobre as descobertas de Qumran. É um belo romance que despertará no(a) leitor(a) o desejo de participar da história e ajudar a decifrar o Grande Tesouro.


Agradeço ao Gregório e ao Lucas por me levarem nesta viagem encantadora. Neste lugar tão árido, como a região montanhosa e desértica de Qumran, vocês fizeram florescer uma bela história. Neste deserto onde Jesus andou, João Batista pregou e até hoje beduínos procuram o menor tufo de relva verde entre as rochas para dar a seus rebanhos, vocês transformaram em um lindo e viçoso jardim. A planta mais bela: "O código de Cristo".

domingo, 2 de março de 2014

UNINDO-ME À YOSEF HAMITSURAIM - Contribuindo na reflexão - (Que estou fazendo se sou cristão?)

Quero agradecer e parabenizar meu amigo e companheiro de ministério Rev. José Do Carmo Yosef Hamitsuraim pelas palavras de exortação apresentadas através da matéria intitulada "E os metodistas com isso?" publicada no Expositor Cristão deste mês (Expositor Cristão - março de 2014). Unindo-me à você nesta postura profética, apresento abaixo uma música que poderá ser a "Marselhesa" da luta dos cristãos (metodistas e outros) contra a corrupção. 

Ela já foi muito cantada num passado, mas ultimamente está esquecida. Em tempos de "intimismo" espiritual, não tem havido espaço para uma espiritualidade encarnada. Suas palavras são de um verdadeiro "PROFETA DE DEUS". Precisamos abrir os olhos de nosso povo para que não se acomodem diante do "pão e circo" (carnaval e copa) oferecido para anestesiar suas ações diante da violência e corrupção deste tempo.

Apresento um breve histórico da música “Que estou fazendo se sou cristão?”, de autoria do Rev. João Dias de Araújo, que faleceu no último dia 9 de fevereiro, às 14h, vítima de um câncer. Ele foi um dos fundadores da Igreja Presbiteriana Unida E nos deixo um grande legado com esta canção.

HISTÓRIA DA MÚSICA

"Quando João Dias de Araújo, então com 36 anos, fazia mestrado em teologia de Calvino no Seminário de Princeton, nos Estados Unidos, o maestro brasileiro João Wilson Faustini, também residente naquele país, lhe sugeriu que escrevesse a letra de um hino que falasse sobre o compromisso dos cristãos contra a injustiça e a miséria social. Foi assim que nasceu, em 1967, o hino “Que estou fazendo se sou cristão?”, que aparece na última edição do Hinário para o Culto Cristão, da Convenção Batista Brasileira (nº 552) e em outros hinários. Hoje, João Dias de Araújo, 75, casado, cinco filhos, é professor do Seminário Batista do Nordeste e pastor da Igreja Presbiteriana Unida de Feira de Santana, na Bahia. A música é do médico e pianista presbiteriano Décio Emerique Lauretti, residente em São Paulo". 
(Extraído de: Revista Ultimato

LETRA DA MÚSICA

Que estou fazendo se sou cristão? 

Se Cristo deu-me o seu perdão! 
Há muitos pobres sem lar, sem pão, 
Há muitas vidas sem salvação. 
Meu Cristo veio prá nos remir: 
O homem todo sem dividir. 
Não só a alma do mal salvar, 
Também o corpo ressuscitar. 

Há muita fome em meu país, 
Há tanta gente que é infeliz, 
Há criancinhas que vão morrer, 
Há tantos velhos a padecer. 
Milhões não sabem como escrever, 
Milhões de olhos não sabem ler 
Nas trevas vivem sem perceber 
Que são escravos de outro ser. 

Aos poderosos eu vou pregar 
Aos homens ricos vou proclamar 
Que a injustiça é contra Deus 
E a vil miséria insulta aos céus.


LINK DA MÚSICA
Ouça aqui o hino "Que Estou Fazendo se Sou Cristão" (arquivo em MP3) 

sábado, 1 de março de 2014

UMA BOA PERGUNTA: Quaresma por causa do carnaval ou carnaval por causa da quaresma?

Estamos em pleno CARNAVAL - festa popular com grande repercussão nacional e internacional, onde muitas pessoas liberam suas libidos de forma exagerada. Nestes poucos dias que precedem à quarta-feira (de cinzas), procuram viver intensamente um momento de alegria. Na mentalidade de alguns está claro que podem "liberar geral", pois, depois pedirão perdão e poderão se redimir através de atos de "flagelo".

Diante desta mentalidade, muitos não conhecendo a história, acreditam que o TEMPO DA QUARESMA foi inventado para que as pessoas se redimissem de suas falhas e exageros no tempo do carnaval. Isto não é verdade. Por outro lado, nós evangélicos/protestantes/crentes (seja qual for a nomenclatura que você utilize) por falta de conhecimento e até mesmo por preconceito ao catolicismo, perdemos a oportunidade de experienciar este momento litúrgico impar proporcionado pelo Calendário Cristão.

Vejamos um pouco da história.

A proposta de se preparar melhor para a celebração da maior festa do cristianismo, a PÁSCOA, é algo muito antigo, que antecede a qualquer divisão entre catolicismo e protestantismo. Isto já era comum entre as comunidades cristãs primitivas, que realizavam uma reunião no primeiro dia de cada semana (domingo – Dia do Senhor) para se celebrar a memória de Jesus Cristo (Santa Ceia). Devemos nos lembrar que o Culto Cristão nasceu

MITOS SOBRE O CRESCIMENTO DA IGREJA: palestra do Pr. Jeremias Pereira

Pr. Paulo, Pr. Jeremias e Pr. Márcio
Hoje, participei de uma palestra com o Pr. Jeremias Pereira da Oitava Igreja Presbiteriana de Belo Horizonte. A palestra foi ministrada nas dependências da Igreja Metodista em Joaquim Inácio - Campinas. O tema abordado foi: MITOS sobre o crescimento da igreja. Após se apresentar, o palestrante iniciou sua reflexão com a leitura bíblica de ICo 3:6ss. Logo após afirmo: Existem vários motivos que leva a igreja a perderem membros. Dentre eles pode-se destacar: Pecado, insubmissão, mudança, morte, casamento, novidades, saturação (espaço físico ou ministerial). Não há como fechar as portas do fundo (saída) da igreja. O que precisamos é de ter uma porta de entrada maior que a de saída. 

Apresentou 10 MITOS:
01º MITO: Igrejas que crescem pregam uma mensagem rala.
02º MITO: Queremos qualidade e não quantidade. 
03º MITO: Meu contexto é diferente. 
04º MITO: Igrejas grandes crescem às custas das igreja pequenas. 
05º MITO: Eu não tenho as pessoas certas para me ajudar. 
06º MITO: Deus espera apenas que sejamos fiéis. 
07º MITO: Igreja que ora cresce. 
08º MITO: Não temos dinheiro 
09º MITO: Não tenho nada que aprender com igrejas grandes. 
10º MITO: Existe uma chave para o crescimento da igreja.
Após sua exposição, acompanhada de várias indicações bibliográficas, ele abriu um tempo para perguntas. Em uma das respostas ele apresentou as marcas de uma igreja que cresce, baseado no livro (pesquisa) de Christian A. Schwarz, intitulado O desenvolvimento natural da igreja - um guia prático para as oito marcas de qualidade essenciais das igrejas saudáveis.
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