sábado, 30 de maio de 2015

HOMENAGEM PÓSTUMA - Maria Amélia Pasqualin Villara

Fiquei sabendo do passamento de nossa irmã MARIA AMÉLIA PASQUALIN VILLARA durante o velório do prof. Almir Maia, na última quinta-feira. Não poderia deixar de prestar minha singela homenagem à irmã Maria Amélia, mulher que me tratou com muito carinho quando a pastoreei na Catedral Metodista de Piracicaba.

Tenho lembranças agradáveis desta querida irmã. Um fato que destaco era de seu zelo pela contextualização dos hinos no culto. Como uma das pianistas ela chegava a mim e entregava uma lista de hinos do Hinário Evangélico alusivos ao período litúrgico e dizia: Pastor agora é época de cantar estes hinos. Lembro-me também de seu engajamento na Sociedade Metodista de Mulheres (SMM). Ela era a vice-presidente na época e braço direito nos trabalhos.

Tenho na memória também o período que ela e o irmão Bruno (seu esposo) já não mais podiam freqüentar a igreja e eu visitava-os em casa. Um processo marcante para mim foi acompanhar o irmão Bruno em seus últimos dias de vida e auxiliar a família no processo de enlutamento. Lembro-me que iniciei um processo de enlutamento com a irmã Maria Amélia relativo a ausência do Dr. Bruno, antes mesmo que ele partisse. Conduzir o tema da perda foi necessário e importante naquele momento.

Tenho guardado em minha Biblioteca um Hinário Evangélico com música que ganhei da irmã Maria Amélia. Ela disse que era importante que um pastor valorizasse os hinos da Igreja Metodista. Louvo a Deus pela vida e missão desta querida irmã e desejo a todos os familiares a consolação que vem dos céus. Nossa irmã descansa no SENHOR que a arregimentou e a acompanhou durante toda a sua jornada.


Neste período ela também era muito engajada na SMM. Tenho na memória o tempo em que pude acompanhá-la no processo de enlutamento do irmão Bruno, tempo de difícil elaboração.

sexta-feira, 29 de maio de 2015

Matando saudade da Vó Mirce... vejam o que achei no youtube






Retirado do Canal: O espirito do lugar. Gostei e partilho.

IRENE RODRIGUES - 90 ANOS (memória faz história)

Domingo passado tive a oportunidade de participar do culto de Ação de Graças pelo 90º aniversário da irmã Irene Rodrigues. Foi uma celebração linda e comovente. Como nos afirma Emilia Viotti da Costa (historiadora brasileira): "Um povo sem memória é um povo sem História". Neste sentido, a irmã Irene é um exemplo de quem conservou viva a sua memória. Aos 90 anos ela está lúcida e relembra muitos fatos de sua trajetória e com detalhes. 

Quando fui seu pastor, tive a oportunidade de ouvir alguns episódios pitorescos de sua caminhada. A história que mais me chamou a atenção foi da viagem de mudança do interior de São Paulo para Goiás (Goiânia) no automóvel da família. Naquela ocasião seu esposo, Rev. Angelo Brianezzi Rodrigues foi nomeado para a Igreja Metodista Central de Goiânia. Como de costume, a mudança pastoral se deu no período das águas (janeiro) e a estrada era de terra. A empreitada durou cinco dias e muitos atoleiros. A ajuda de caminhoneiros e outros viajantes foi quem possibilitou salvação nos momentos necessários. O que mais me chamou a atenção nesta história foi que seu filho Eraldo tinha apenas um mês de idade.


Que memória invejável a da nossa irmã Irene. É o resgate destes fatos através da memória que nos possibilita registrar a história. Como afirmei, o culto foi tremendamente emocionante, pois no momento de homenagens foi um dos netos que trouxe uma palavra da família, ressaltando a referência que ela é para toda a família.

Cito abaixo um trecho da história da família Brianezzi quando da nomeação do Rev. Ângelo para a IM Central de Campinas, relatado pela irmã Celi Gustafson Estrada no texto histórico por ocasião dos 90 anos do metodismo em Campinas.
...


Na maioria das vezes os escritos, atas e relatórios são muito frios: amontoado de letras e números... Há necessidade de interpretação e cabe a nós, fazermos o “documento falar”. Muitas vezes relatos orais nos ajudam a ajuizarmos os fatos. 
Esta história começa num Concílio Regional do Centro. O maior protagonista é um jovem pastor da Igreja Metodista que deixa a Igreja de Penápolis, na região noroeste do estado e por nomeação episcopal, recebe a IMCC em 1947, ANGELO BRIANEZI RODRIGUES. Vem substituir o reverendo Nelson de Godoy Costa, o poeta. Tempos difíceis de desencontros e pós-guerra! No ano de 1946 uma nova Constituição é promulgada e por dezoito anos seguintes vamos conviver numa democracia. Há esperanças no ar!... 
Não há nada que uma boa conversa não esclareça! Batendo um papo gostoso com IRENE RODRIGUES RODRIGUES, esposa do pastor Ângelo Brianezi Rodrigues nossa amiga e sócia da SMM, levantei ricos dados desse período da História da IMCC. 
Durante os anos 1947 e 1948 o reverendo Angelo Brianezi Rodrigues é o pastor da Igreja Metodista de Campinas, chegando da Igreja Metodista de Penápolis. 
Não há nada que uma boa conversa não esclareça. Batendo um papo gostoso com a esposa Irene R. Rodrigues, temos ricos dados desse período da História da Igreja. O reverendo Nelson de Godoy Costa, no Concílio Regional já avisara o rev. Brianezi de que em Campinas não havia casa pastoral. O casal Brianezi Rodrigues chegou na cidade e da ferrovia, pegou um táxi.  Procurava pela pensão da Léia e Dalva Ferreira, ambas evangélicas, localizada na rua Francisco Glicério, próxima ao Jardim do Pará. A primeira filha do casal pastoral ainda não tinha um ano. D. Elizabeth Nunes em conversa com a Irene Rodrigues ofereceu a sala de Educação Infantil da Escola Dominical para acolhê-los na Igreja. Era professora do Jardim da Infância Corina Rolando, que prontamente cedeu o espaço para receber de bom grado o reverendo Brianezi e Irene. Logo chegou a mudança pastoral: uma cama patente, um colchão de capim, um berço, um guarda-roupa de solteiro, com espelho na porta, uma canastra de enxoval, uma bacia para banho, dois criados-mudo, uma máquina de costura. A privada e um chuveiro de água fria ficavam no porão. A escada de acesso era estreita, de madeira, e íngreme. Durante a segunda gravidez Irene rolou duas vezes desta escada. De início o fogareiro supria a primeira necessidade. Depois, um fogão elétrico Dako, um guarda-comidas, uma mesa e quatro cadeiras completavam a sua cozinha no porão. 
Em julho de 1947 foi comprada a casa pastoral, rua Francisco Glicério, 267, acima do largo do Pará, subindo do lado direito. Casa antiga, com alta porta de madeira dando para a calçada e duas janelas grandes diretas na rua. Estava alugada, mas os proprietários alemães deixavam a cidade retornando para a Europa e precisavam vender a citada casa. Os Brianezi Rodrigues só entraram na nova residência aos 30 dias de dezembro de 1947. Irene estava grávida da segunda filha que nasceu na Maternidade Campinas, da Andrade de Neves (atual rodoviária). O marido estava em viagem a serviço da Igreja. Irene foi assistida pela SMS, especialmente pela sócia Eunice Teixeira de Oliveira, que na época residia próxima a Maternidade, na rua Saldanha Marinho. As visitas eram freqüentes, as frutas e guloseimas também. A internação para partos normais, na época era de uma semana! A mãe da Irene veio ficar com a neta primogênita. 
O pastor Brianezi respondia pela Igreja de Campinas, o trabalho de Limeira, Amparo, Socorro e era capelão do Leprosário de Pirapitingüi. 
O trabalho com os sapatinhos da Sociedade Metodista de Crianças rendeu a importância de Cr$57,80, além da venda dos quadrinhos, sempre coordenados pela Diretora, a esposa do pastor, sra. Irene Rodrigues. Carmelita Godoy é indicada para o Instituto Metodista em Ribeirão Preto. Na SMC respondia pelo Dep. de Cultivo Espiritual, Rafael Paulo T. de Oliveira, no de Ação Social, Elza Zavarizzo. As crianças cuidavam do Guarda roupa dos pobres, angariando roupas e distribuindo-as. Imaginem a IMC de Campinas sem o Prédio de Educação Religiosa, casa pastoral e casa do zelador, nem estacionamento. Esta grande área vaga, sem construção, toda arborizada, somente com uma pequena cozinha do zelador Sr. Joaquim Martins e D. Arminda. Toda esta área, debaixo das árvores era local agradável para a realização de reuniões e festas, congregando grande número de pessoas.

Visita hospitalar para a irmã Ana Sartori Módolo

Nesta quinta-feira, retornando de Piracicaba para Campinas, passei no Lar Betel para visitar a irmã Ana Sartori Módolo. Assim que cheguei no Lar, fui comunicado que ela havia quebrado o fêmur no dia anterior e estava no COT (Centro de Ortopedia e Traumatologia).

Saí dali e dirigi-me rapidamente ao COT para visitá-la. Chegando lá, fui recebido por ela com o sorriso que lhe é peculiar. Aos 93 anos de idade e com fratura no fêmur ela ainda estava sorrindo. Pude também rever a irmã Idionildes, sua cunhada que a acompanhava no quarto.

Recitei alguns versículos bíblicos e oramos. Inclusive uma irmã da Igreja Primitiva que também aguardava vaga hospitalar também participou do momento de oração.

Assim que saí do COT, liguei para o Rev. Tarcísio dos Santos, meu amigo e pastor dela, comunicando que eu havia realizado aquela visita.

Tenho ótimas lembranças da época em que o irmão Aristides Módolo era vivo e eles freqüentavam juntos várias atividades da igreja.  Somente com sua morte que a irmã Ana foi morar no Lar Betel.


Foi bom rever a irmã Ana e poder orar com ela.

Regina Turatti - minha homenagem (Rev. Paulo Dias Nogueira)

Na quarta-feira pela manhã recebi um telefonema  da irmã Nadir me comunicando que sua nora havia falecido. Este comunicado entristeceu-me muito. Aproximei-me da Regina Turatti num evento muito significativo de sua vida, o nascimento da Maria Fernanda. Cheguei ao hospital no momento em que ela e o Beto estavam deixando a maternidade, mas precisaram deixar a pequena no hospital para cuidados médicos. Naquele momento, cheios de dor, oramos juntos na porta do hospital Vera Cruz (Campinas-SP). Rogamos ao SENHOR que cuidasse da pequena Maria Fernanda e que também consolasse o coração dos pais.

Logo após, subi juntamente com a Regina para visitar a Maria Fernanda na UTI-neo-natal. As enfermeiras colocaram-na de bruço (ela estava ajoelhada - de quina para a lua... hehehe). Ao orar eu mencionei que desejava que ela crescesse em estatura e graça diante do Senhor e dos homens, e também pudesse repetir por muitas vezes em sua caminha aquela posição, prostrando-se diante de Deus em oração.

No dia 02 de junho de 2014 tive a alegria de celebrar o batizado da pequena Maria Fernanda, no contexto do Culto Matutino da Igreja Metodista Central de Campinas. Durante a celebração do batismo relembrei o episódio da UTI e daquela oração. Meu carinho pela família cresceu ainda mais com o convite para o batismo.

A luta da Regina contra o câncer foi intensa. Ela compartilhava através do facebook  alguns destes momentos: Indo para a clínica, voltando de lá, as reações adversas... etc. Ela foi uma heroína. Agora descansa de sua jornada, porém fica em nossa memória o exemplo de sua luta pela vida e a saúde.

Infelizmente, não consegui chegar para o culto fúnebre, mas cheguei a tempo de vê-la e despedir-me, bem como também abraçar ao Beto. Que o Senhor console o coração dos familiares, especialmente do Beto e da pequena Maria Fernanda.

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Prof. Almir Maia - meu tributo (Rev. Paulo Dias Nogueira)


"Bem-aventurados os mortos que, desde agora, morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem das suas fadigas, pois as suas obras os acompanham"(Ap 14.13).

Nas últimas horas, frente à realidade do passamento de nosso querido irmão prof. Almir de Souza Maia, muitas pessoas tem prestado homenagens, verbais ou escritas, ressaltando alguns dos aspectos de sua caminhada entre nós.

No átrio da biblioteca da Unimep, num momento especial de homenagens, ouvi muitas pessoas destacarem seu perfil empreendedor e sua enorme contribuição à educação. De fato, ele deixou marcas indeléveis na educação, não só metodista, mas em geral, e não só em Piracicaba, como também em âmbito nacional e internacional.

Porém, em minha homenagem não gostaria de destacar o lado empreendedor ou de educador do prof. Almir. Desejo aqui compartilhar minhas impressões como seu pastor durante os anos de 2004 e 2011 na Catedral Metodista de Piracicaba.

Mesmo à frente do Instituto Educacional Piracicabano (IEP) com todas as atividades que isto requeria, ele sempre foi um membro da igreja local presente e atuante. Em meu pastorado, ressalto seu empenho como membro do GT de restauro do templo e do GT de reconhecimento da igreja local como Catedral Metodista de Piracicaba, ambos no ano de 2006.




Mesmo após sua não continuidade frente ao Instituto Educacional Piracicabano (IEP), um período difícil e doloroso para ele e sua família, não deixou de freqüentar a igreja e colaborar ministerialmente. Ouvi por muitas vezes ele falar de sua gratidão à Igreja Metodista e sua paixão por seu projeto missionário que uni evangelização e educação.

Ouvindo tantas pessoas compartilharem sobre seu espírito empreendedor no âmbito da educação, reconheci que este perfil não estava ligado ao profissional, mas era uma característica de sua personalidade. Afirmo isto, por ter presenciado muitas de suas intervenções em reuniões da igreja local, alertando os participantes para o cuidado em não responderem pragmaticamente às urgências, sem levar em consideração um projeto que fosse duradouro. Se fosse ilustrar as intervenções do irmão Almir, diria que ele não se interessava por plantas que crescem rápido, mas morre em pouco tempo. Ele preferia plantar árvores que demorassem para crescer, mas que tivessem longevidade.

Ao apresentar de forma antagônica sua estatura (pequena) e sua contribuição (gigante), estou apenas propondo um trocadilho para ressaltar a grande relevância de sua vida e missão.

Em minha compreensão pessoal, as contribuições do irmão Almir Maia não estavam ligadas apenas à sua concepção de educação, mas muito mais, à sua visão eclesiológica. Como um metodista que valorizava a tradição wesleyana, sempre soube que a educação é parte integrante da missão da igreja. Não é uma ação proselitista da denominação metodista, mas uma ação missionária que contribui na construção de um mundo melhor e mais humano.

Se eu fosse o responsável por seu epitáfio, escreveria: Almir de Souza Maia - um homem de pequena estatura, mas de contribuições gigantescas para a missão evangelizadora e educadora da Igreja Metodista.


Deixo aqui meu tributo.

terça-feira, 12 de maio de 2015

Homenagem póstuma - URIAS MARTINS DE ALMEIDA (voz de trovão)

Visita ao irmão Urias Martins em 18 de fevereiro de 2010

Ontem, 11 de maio de 2015, ao participar do Culto em Ação de Graças pela vida da VÓ MIRCE, fui comunicado do falecimento na semana anterior do irmão Urias Martins de Almeida. Nosso irmão faleceu aos 98 anos de idade. Aproveito aqui para fazer uma homenagem póstuma.

Tenho boas recordações do irmão Urias. Devido a idade avançada e os limites impostos pelas enfermidades típicas desta fase da vida, por muitas vezes fui visitá-lo e levar a Ceia do Senhor. Tenho o registro de uma das visitas feita no dia 18 de fevereiro de 2010. Ele gostava muito de contar histórias da época em que era inspetor de alunos no Colégio Piracicabano. Eu ficava encantado em ouvi-lo pois ele tinha uma memória fenomenal. O que mais me encantava era que ele contava a história da adolescência e os namoricos na escola de muitos dos paroquianos que eu pastoreava e que já estavam na terceira idade. Ele falava do quanto tinha que chamar a atenção de alguns que eram "namoradores/namoradoras" (hehehehe). Compartilhava com alegria a homenagem que recebeu no Colégio quando de sua aposentadoria. Ele era apaixonado por esta escola.

Ele tinha uma voz alta e grave, parecia um trovão. Eu gostava quando ele me chamava, pois carregava no rrrrrr. RRRRRRReverendo Paulo ou Pastorrrrrrrr Paulo. Houve um episódio muito engraçado com ele e que eu gosto de citar aos meus alunos. Aos 92 anos de idade, num culto de Santa Ceia da Catedral Metodista de Piracicaba, eu convidei o irmão Urias para orar após servir a mesa do grupo que ele estava. Ele fez uma oração muito longa... longa mesmo... e as pessoas foram ficando impacientes, pois estavam ajoelhadas no altar. Como a comunidade era repleta de idosos, eu abria os olhos algumas vezes para ver como estavam as coisas e eu só via as pessoas tentando se acomodar e não conseguindo, pois as pernas estavam doendo demais. Confesso que nunca ouvi um amém tão forte pelos irmãos daquela igreja como ao final desta oração (hehehehe). Para mim esta oração ficou na história.

Outra história que me encantou foi que ele era criança quando o atual templo da Catedral Metodista de Piracicaba foi construído. Por volta de uns 10 anos de idade ele era responsável por levar a marmita de almoço para o seu pai que era um dos pedreiros na construção. Ele dizia que se lembrava de ver o prédio sendo erguido.


Durante muitos anos ele foi o membro arrolado mais antigo da igreja local. Hoje ele descansa no Senhor, mas suas obras e histórias ficam em nossa memória.

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Homenagem Póstuma - MIRCE LAVOURA - uma ovelhinha carinhosa

Hoje pela manhã fui surpreendido por um telefonema que me comunicava o falecimento da irmã Mirce Lavoura. Assim que fui comunicado telefonei para a Vera Lígia para me inteirar do tema e fui para o escritório preparar minha homenagem, como sempre faço ao despedir-me de pessoas amadas. Como sempre gostei de fotografar os eventos que participo, fui rever a fotos do tempo em que pastoreei a Catedral Metodista de Piracicaba (2004-2011) para relembrar-me desta querida irmã.

Pensei comigo que a melhor forma de homenageá-la seria postar várias fotos dela participando destes eventos. Sei que ela serviu ao Senhor e à Sua igreja durante toda a vida, mas só posso falar do tempo em que a pastoreei e pude conviver de perto. Seus olhos azuis, lindos e penetrantes; seu sorriso mesmo nos momentos de muitas dores físicas; seus cabelos branquinhos (ou cinza... ou lilás... ou azulado... ou...)  e sempre muito bem cuidados; além de sua simpatia, a tornava muito fotogênica.

Pesquisando as fotos constatei que fizemos muitas coisas juntos e muitas delas ao redor da mesa, hora comendo e hora trabalhando. Nas fotos é possível constatar que ela sempre estava com caneta e papel anotando as encomendas da cozinha (PADOKA DA METÔ - como eu costumava chamar) e outra hora marcando as assinaturas do No Cenáculo. Ela, mesmo com suas limitações físicas, era freqüente nas atividades da igreja e especialmente nas promovidas pela SMM. Não posso deixar de destacar sua dedicação ao Coral Rev. James Willian Koger. Mulher de fibra e dedicação.

Desejo que o SENHOR console aos familiares e os auxilie neste tempo de luto. Agradeço postumamente à irmã Mirce Lavoura por todo o carinho dispensado a mim durante o tempo que a pastoreei. Esta serva fiel descansa nos braços do Senhor que a arregimentou e sustentou durante a jornada terrestre. Agora nos resta a memória das muitas coisas boas que vivemos ao lado dela e especialmente a esperança de nos reencontrarmos no Lar Eterno. Portanto, não precisamos dizer adeus, mas sim um até breve.
















 
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