Hoje, no período da tarde, enquanto minha esposa fazia algumas correções em sua dissertação de mestrado que apresentará à banca em poucas semanas, levei minha filha para passear. Dentre algumas peripécias que fizemos, compartilho aqui a de passear no Shopping, destacando nossa escala na livraria Nobel. Como sou um amante dos livros, tenho procurado cultivar isso em minha filha.
Como a livraria incentiva a leitura, permitindo aos clientes folhearem os livros, fico na seção infantil com ela as vezes lendo outros livros. Hoje aconteceu isso. Enquanto ela folheava os livros infantis, eu aproveitei para ler uma parte do livro “Faça a vida valer a pena” de Max Lucado. O texto interessou-me tanto, que comprei um exemplar. O que mais me chamou a atenção foi a FÁBULA que ele contou bem no início. Existem historietas que falam muito alto ao coração humano. Diria que esta fábula/historieta contada por Lucado é uma destas. Espero que ela comunique ao seu coração na mesma proporção que comunicou ao meu.
Como a livraria incentiva a leitura, permitindo aos clientes folhearem os livros, fico na seção infantil com ela as vezes lendo outros livros. Hoje aconteceu isso. Enquanto ela folheava os livros infantis, eu aproveitei para ler uma parte do livro “Faça a vida valer a pena” de Max Lucado. O texto interessou-me tanto, que comprei um exemplar. O que mais me chamou a atenção foi a FÁBULA que ele contou bem no início. Existem historietas que falam muito alto ao coração humano. Diria que esta fábula/historieta contada por Lucado é uma destas. Espero que ela comunique ao seu coração na mesma proporção que comunicou ao meu.
Transcrevo a fábula logo abaixo.
ENCONTRANDO O PADRE BENJAMIN: UMA FÁBULA
Ventos desfavoráveis sopram o navio para fora do curso, e, quando isso acontece, os marujos descobrem ilhas desconhecidas. Eles veem uma meia dúzia de morros se erguendo das águas azuis dos mares do sul. O capitão ordena que os homens baixem a âncora e desembarca. É um homem robusto com o peito em forma de barril, barba cheia e alma curiosa.
Na primeira ilha ele não vê nada além de tristeza. Crianças subnutridas. Tribos em conflito. Nenhuma criação de animais nem plantação, nenhum tratamento para doentes, nenhuma escola. Só pessoas necessitadas.
A segunda e as demais ilhas revelam mais do mesmo. O capitão suspira com o que vê. – Isso não é vida para essas pessoas. – Mas o que ele pode fazer?
Então, ele pisa na última ilha, a maior de todas. As pessoas são saudáveis e estão bem alimentadas. Sistemas de irrigação dão vigor aos campos e estradas ligam as vilas. As crianças têm olhos brilhantes e são fortes. O capitão pede explicação para o chefe. Como essa ilha está tão mais evoluída do que as outras?
O chefe, que é menor que o capitão, mas equivalente em confiança, dá uma resposta curta:
- Padre Benjamin. Ele nos educou em tudo, de agricultura a saúde. Ele construiu escolas, clínicas e poços.
O capitão pergunta: - Você pode me levar para vê-lo?
O chefe faz que sim e sinaliza para que dois membros da tribo o acompanhem. Eles guiam o capitão pela estrada que atravessa a mata até uma clínica médica simples e ampla. O lugar está equipado com camas limpas e tem uma equipe de pessoas treinadas. Eles mostram as prateleiras com remédios ao capitão e o apresentam à equipe. O capitão, embora impressionado, não vê nem sinal do padre Benjamin.. Ele repete seu pedido. – Eu gostaria de ver o padre Benjamin. Vocês poderiam me levar até onde ele vive?
Os três nativos parecem confusos. Eles conferenciam entre si. Depois de alguns minutos, o chefe convida:
– Siga-nos até o outro lado da ilha.
Eles caminham pelo litoral até chegarem a uma sucessão de tanques de peixe. Canais ligam os tanques ao mar. Conforme a maré sobe, os peixes passam do oceano para os tanques. Então, os nativos abaixam os portões do canal e capturam os peixes.
Mais uma vez o capitão fica impressionado. Ele encontra pescadores e trabalhadores, gente tomando conta dos portões e lançando redes. Mas nem sinal do padre Benjamin. Ele se pergunta se está sendo claro.
– Não estou vendo o padre Benjamin. Por favor, levem-me até onde ele vive.
O trio conversa a sós outra vez. Após certo debate, o chefe oferece:
– Vamos subir a montanha. – Eles conduzem o capitão por um caminho íngreme e estreito. Depois de muito serpentear, o caminho os coloca diante de uma capela coberta de plantas. A voz do chefe é baixa e séria:
– Ele nos ensinou sobre Deus.
O chefe escolta o capitão até o interior da capela e lhe mostra o altar, uma grande cruz de madeira, várias fileiras de bancos e uma Bíblia.
– É aqui que vive o padre Benjamin? – pergunta o capitão.
Os homens assentem com a cabeça e sorriem.
– Posso falar com Ele?
O rosto deles fica sério de repente. – Isso seria impossível.
– Por quê?
– Ele morreu há muitos anos.
O perplexo capitão fita os homens.
– Eu pedi para vê-lo e vocês me mostraram uma clínica, algumas fazendas de peixes e esta capela. Vocês não falaram nada sobre sua morte.
Você não perguntou sobre sua morte – explica o chefe. – Você pediu pêra ver onde ele vive. E nós mostramos para você.
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