quinta-feira, 17 de outubro de 2013

SUZEL ALVES CABRAL... uma singela homenagem a uma guerreira

"Consolai-vos, pois, uns aos outros e edificai-vos reciprocamente..." (1Ts 5:11)

Queridos irmãos e irmãs graça e paz!

Cheguei agora do sepultamento da irmã SUZEL ALVES CABRAL. Compartilho aqui algumas palavras de consolo e conforto, pois reconheço que este ano tem sido muito difícil para a família Cabral. Após longo tempo acamada e recebendo cuidados constantes de suas filhas, a irmã Mariquinha (mãe da Suzel) faleceu no final de março. Depois de cuidar da mamãe, Suzel iniciou um tratamento médico que não foi fácil. Hoje, seis meses depois do sepultamento de sua mãe, ela que cantou em seu funeral ao lado da irmã, cumpria o mandamento bíblico: “Lembra-te que és pó e ao pó hás de tornar”.

Antes de depositarmos seu corpo na terra, realizamos uma celebração em ação de graças por sua vida e missão. Éramos três celebrantes (Rev. Fernando – Igreja Presbiteriana do Guanabara – Campinas; O Rev. Levi Cachioni – Igreja Metodista e Coral Evangélico de Piracicaba – Piracicaba; e eu – Igreja Metodista Central – Campinas) e uma congregação de amigos das irmãs Suze e Suzanal. Não sei se era uma igreja-coral ou um coral-igreja, só sei que tinha músicos para todo o lado.

Enquanto me dirigia para o velório, lembrei-me que o primeiro funeral que oficiei  em Piracicaba foi do irmão Olindo Rizzato. Nesta cerimônia a Suzel cantou. Como afirmou sua irmã, Suzana, durante a cerimônia de despedida, a Suzel nunca se recusava cantar, seja a ocasião que fosse: casamento, aniversário, funeral, etc. Ela foi um instrumento de bênção na vida de muitas pessoas, através de sua bela e doce voz.

Neste último encontro com vários músicos (coristas, maestros, instrumentistas...) somente seu corpo estava presente. Ela não pode cantar ou ouvir o que cantamos. Ela descansava de sua fatiga, de sua luta, aguardando a ressurreição no Dia do Senhor, tempo em que cantará novamente, mas num coro celestial. O que cantamos foi para nos consolar, para reafirmar a nossa fé. Cantamos músicas marcantes da história da igreja protestante.

Destaco o hino que é uma paráfrase do salmo 142: “Com minha voz clamo ao Senhor. Com a minha voz ao Senhor suplico...”. Coincidentemente, na penúltima visita que fiz à Suzel no Centro Médico de Campinas, eu li o salmo 142 e lembrei-lhe deste hino. Disse-lhe que nos tempos difíceis e de muita adversidade como o que estava passando, era tempo de cantar um salmo como este... salmo de clamor individual. Passado alguns minutos, chegou a Suzana no quarto e eu pedi que ela entoasse uma parte desta bela música. Eu não imaginava que em poucos dias, estaríamos entoando esta mesma música para nos despedirmos dela.

Tínhamos presentes nesta cerimônia de despedida vários coristas, representando vários corais. Oficialmente estavam presentes três corais. Os momentos de cânticos foram tremendamente comoventes... tempo de grande enlevo espiritual.

Rogo a Deus que console todos os familiares, parentes, amigos e irmãos. Oro especialmente pelos filhos, Oliver e Ravel. Que o SENHOR de toda a consolação, possa confortá-los neste tempo de reestruturação da vida.


OS: Ela era minha amiga no facebook e curtia muitas de minhas postagens e em alguns momentos fazendo comentários. Descansa, guerreira do SENHOR.

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