domingo, 22 de setembro de 2013

Minha filha me surpreendeu... eu torço para o Guarani

Ontem quando nos dirigíamos ao Shopping D. Pedro, o rádio estava sintonizado na CBN-Campinas, na transmissão do jogo do Palmeiras. Minha esposa (Valéria) disse: “Mor! Por favor sintonize outra rádio. Eu brinquei: Gente é o nosso time. É o ‘parmera’! Bia a mamãe não quer ouvir o jogo do nosso time. A Bia me surpreendeu com a seguinte afirmação: Eu não torço para o palmeiras, eu sou guarani. A minha melhor amiga e do Guarani e eu sou também. Eu ri muito. Disse a ela que iria falar para o tio Airton (Bacana) e a tia Cleide. 
E de fato hoje de manhã, assim que cheguei à IMCC, comentei com eles. Rimos juntos. Foi no susto e de forma muito espontânea que descobri que minha filhinha com apenas seis anos de idade é um bugrina. 

Como passamos pela livraria do shopping, aproveitei para pesquisar o significado de Bugre. Compartilho com vocês.

BUGRE

Vem do latim medieval bulgarus. O vocábulo entrou na nossa língua por meio do francês bougre, que primitivamente tinha apenas o significado de ‘relativo à, ou natural da Bulgária’. Depois passou a denominar os búlgaros membros da Igreja Grega que lutavam contra as Cruzadas e, por isso, eram considerados hereges e, mais tarde, selvagens e pervertidos. No Brasil, o termo bougre teria sido aplicado primeiramente aos índios tamoios, por volta de 1555, pelo oficial da Marinha francesa Nicolas Dirand de Villegaignon, quando se estabeleceu numa ilha na baía de Guanabara, fundando a chamada França Antártica. Com o tempo, a palavra passou a ser aplicada aos indígenas da América de uma maneira geral. Por ter o nome de uma etnia indígena, a agremiação esportiva Guarani Esporte Clube, de Campinas, interior de São Paulo, é chamada também de ‘bugre’, e seus jogadores e torcedores de ‘bugrinos’. O nome do clube, fundado em 1991, é uma homenagem à ópera O Guarani, de autoria do compositor Carlos Gomes, nascido nessa cidade do interior de São Paulo. E a ópera tem esse nome por ter sido inspirada no romance homônimo do escritor José de Alencar. 
(Texto retirado do livro acima)

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