Paulo Dias Nogueira: SEMINÁRIO DE MOBILIZAÇÃO MISSIONÁRIA

Durante esta semana (segunda à quinta-feira) participei em Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul, do Seminário de Evangelismo e Missão Global promovido pela THE MISSION SOCIETY em parceria com o INSTITUTO FORMAÇÃO Na medida do possível estarei partilhando alguns flashes deste encontro. Eu, minha velha Sony e o laptop estamos juntos... aguarde as notícias!!!

ACOLHIDA: Às 10h, horário do MS, o Rev. Ramalho Nunes, pastor coadjutor da Igreja Metodista Central de Campo Grande, acolheu a todos e convidou para um breve momento de louvor e adoração. Acompanhado pelo Pastor Jonathas ao teclado e Rev. Bruno Sahb na Bateria, ministrou os cânticos “Seja Engrandecido” de Genésio de Souza e “Sonda-me” de Aline Barros. Foi um momento agradável de louvor congregacional. Ao final o Rev. Manoel Ferreira, pastor titular da IM Central de Campo Grande, encerrou o momento com uma oração.

Logo após, o Bispo Adonias Pereira do Lago saudou a todos e fez a seguinte declaração: João Wesley no início do metodismo afirmou, o mundo é a minha paróquia. Francis Asbury, primeiro bispo dos Estados Unidos disse que seu compromisso era conquistar todo o continente americano. Ambos tinham uma visão global de missões. Aqueles que iniciaram o metodismo no Brasil também tinham uma visão global... queriam expandir. Acredito que hoje, Deus esteja nos chamando como Igreja Metodista para estar presente em vários estados brasileiros. Existem muitas cidades não alcançadas pelo metodismo. Continuou o bispo: Será que a perspectiva de nossos membros não tem sido a de que apenas sua igreja local é a sua paróquia? Pode ser que para algumas pessoas o fato de transformarem o edifício onde moram em sua paróquia já seja um grande avanço na sua visão missionária.

Ao encerrar suas palavras, o Bispo Adonias chamou à frente todos os membros da “The Mission Society” para apresentá-los..

O primeiro preletor foi Michael Mozley, Diretor Geral para Mobilização Internacional da "The Mission Society". Ele é pastor da Igreja Metodista Unida (EUA) e serviu como missionário em Gana, África, por 11 anos. Seu tradutor foi o Pr. Benjamin Reyes, natural de Porto Rico, pastor metodista que serviu a Igreja Metodista do Paraguai por alguns anos e atualmente reside em Teresópolis e ministra na Escola de Missões. Michael aproveitou alguns minutos que faltavam para o cafezinho para introduzir sua série de conferências. Ele afirmou:

1. Deus é missionário

2. A Bíblia é um livro missionário

3. A igreja é uma comunidade missionária

Para ressaltar o caráter relacional de Deus ao vocacionar seus servos para missão ele utilizou os seguintes textos: Gn 12.1 – Chamado de Abrão; Is 6.1-8 – Chamado de Isaias; Mt 28.18 – Grande Comissão; At 1.8 – Testemunhar; e Ap 7.9-12.

Terminou sua breve introdução afirmando: Temos um grande desafio – alcançar todas as línguas, povos e nações. Ainda antes do café foi realizado um exercício cinético. Michael nos convidou a sairmos do salão e nos dirigirmos para o campo de futebol. Lá ele gritaria um número e deveríamos formar um grupo com este número. Os que não conseguissem grupo seriam eliminados. Isto foi ocorrendo até que sobrou apenas um pequeno grupo.

PAUSA PARA O CAFEZINHO

Logo após o cafezinho, foi Darrell Whiteman quem ministrou a palestra. Foi Benjamin quem também o traduziu. Whiteman é antropólogo e intitulou sua palestra de “Transpassando barreiras culturais com o Evangelho”. Ele iniciou que era a sétima vez que o grupo estava no Brasil para apresentar o seminário. O objetivo é oferecer algumas ferramentas, porém é necessário que se faça as adaptações à realidade brasileira.

Ele perguntou qual era a expectativa do grupo quanto ao seminário. Várias pessoas participaram. Aproveitando a colocação de um dos participantes (Pr. José do Carmo), Whiteman afirmou que infelizmente muitos missionários no passado ao trazerem o Evangelho, trouxeram sua cultura e a impuseram. Num gesto muito bonito e humilde ele disse: Quero pedir perdão pelas ações dos meus ancestrais que não respeitaram a cultura de vocês e impuseram a cultura estadunidense como padrão para ser cristão.

Destacando o fato de que neste ano completam-se 100 anos da Conferência de Edimburg. Ele ressaltou o fato de que apenas 17 pessoas da América Latina participaram deste grande evento. Lembrou-se da fala de um dos missionários latino americanos (Azarias) que disse aos povos que “evangelizaram o Brasil”: “Vocês nos levaram o Evangelho, porém não nos deram amizade. O que queremos e pedimos é amizade”.

PAUSA PARA ALMOÇO

Ao retornarmos do almoço, Whiteman escreveu (em português) a palavra ENCARNAÇÃO. Ele afirmou que mais que doutrina, a encarnação é muito importantecomo um modelo de fazer o ministério ... a missão. Deus estabeleceu seu tabernáculo entre nós. No 1º sec. Deus se torna Jesus e habita entre os judeus, assumindo plenamente a cultura daquele povo. Em Fl 2, vemos o apóstolo Paulo apresentando a encarnação de Jesus como um exemplo a ser seguido. Para realizar a missão de Deus devemos seguir este exemplo de Cristo, esvaziar-se de si mesmo para encarnado realizar a missão no mundo... MISSÃO TRANSCULTURAL. A encarnação é um modelo de ministério. Precisamos morrer para nós mesmos e nascer para as pessoas para quem nós vamos servir. Lembremo-nos que depois da morte vem a ressurreição, podemos nascer para a cultura... pessoas a qual vamos servir.

No final da tarde fizemos mais um exercício cinético: Foram formados grupos e distribuídas pequenas canaletas para seus componentes. Todos se posicionaram lado a lado e assumiram a tarefa de fazer com que uma bolinha de gude fosse passada de um para o outro até chegar ao destino final. Porém não poderiam andar ou segurar a bolinha com o dedo. Os que já haviam participado, se diirigiriam para o fim da fila para ajudar novamente.

PAUSA PARA JANTAR

Culto com celebração da Ceia do Senhor.

O Culto foi dirigido pelo Bispo Adonias, o louvor ministrado por um grupo de pastores e o sermão pregado pelo Bispo João Carlos. Tivemos um momento de intercessão pelos países cujo as bandeiras estavam penduradas no salão. E ao final o momento da Ceia do Senhor. Foi um momento muito significativo e de grande enlevo espiritual.