“Porquanto a graça de
Deus se manifestou salvadora a todos os homens, educando-nos para que,
renegadas a impiedade e as paixões mundanas, vivamos, no presente século, sensata, justa e piedosamente,
aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus
e Salvador Cristo Jesus, o qual a si mesmo se deu por nós, a fim de remir-nos
de toda iniqüidade e purificar, para si mesmo, um povo exclusivamente seu,
zeloso de boas obras.” (Tt 2:11-14)
Estimados amigos e irmãos, graça e
paz!
No próximo domingo iremos às urnas
para eleger os homens e mulheres que se responsabilizarão pela administração
pública de nosso País e de nosso Estado.
Como cristãos/ãs somos chamados/as a
exercer nossa responsabilidade cristã, testemunhando por meio de nossa
participação no processo eleitoral, o nosso compromisso com a cidadania e a
construção de um mundo melhor.
Reconhecendo que este assunto de
extrema importância tem gerado certo desgaste e que o povo cristão muitas vezes
tem assumido posturas alienadas, faço aqui alguns apontamentos;
É impossível ao ser humano assumir uma
postura apolítica. Segundo Aristóteles, o “homem é um animal político”. Politicamente,
pode-se classificar os indivíduos em:
Alienados: desconhecem os dados mais
elementares, não compreendem os porquês dos processos, evitam participar, não
conseguem dar significado a seus atos na POLIS.
Conscientizados: formam a opinião pública consciente,
se interessam, procuram se manter informados, fazem opções conscientes,
procuram influir.
Engajados: uma parcela dos conscientizados que
procura conduzir os acontecimentos, por vias eleitorais ou não-eleitorais,
formais ou informais, pacíficas ou violentas: do Presidente da República a um
barbeiro que atua como agente conscientizador, formador de opinião, passando
pelos líderes sindicais, estudantis, partidários, etc, e os chamados grupos de
pressão.
Sendo a atividade política algo
necessário, válido e digno, os cristãos, esclarecidos, devem se fazer
presentes, interessados em gerir a coisa pública (res publica), não só para
assegurar o seu direito e cumprir suas obrigações, mas para permeá-la de
valores que redundem em um maior benefício para todos e cada um.
Por muito tempo os evangélicos evitaram
exercer cargos políticos, bem como realizarem campanhas políticas. Hoje esse quadro
mudou. Vemos muitos evangélicos se candidatando e muitos fazendo campanhas
políticas. Pode-se destacar também, o fato de algumas denominações evangélicas
promoverem campanhas em favor de candidatos de sua preferência, exigindo que
seus membros votem em bloco (voto de cabresto).
Porém um fenômeno que me chamou muito
a atenção neste ano foi a tentativa de muitos irmãos/ãs ajudarem outros no
processo de conscientização para as eleições, só que sem eles mesmos fazerem
parte dos CONSCIENTIZADOS. Simplesmente recebiam e-mails ‘MANIPULADORES’ e
repassavam. Nossas caixas de e-mails ficaram cheios destes e-mails.
Como evangélicos, temos muito para
avançar no campo da política. Que não seja apenas no período das eleições e de
forma insensata nosso envolvimento político.
A Bíblia nos ensina, que a vivência da
fé não nos exime de vivermos no presente século com sensatez, buscando a
justiça e praticando boas obras. A vida de piedade é fundamental para a nossa
ação e testemunho de cristãos. Entretanto ela não dispensa nossa participação
consciente, que tem como base os valores do Evangelho na vida sócio-política em
toda a sua plenitude.
Temos que entender as Obras de
Misericórdia, hoje em dia, muito mais profundamente do que a prática de
caridade paternalista. Elas, hoje, devem ser entendidas como sendo a nossa
contribuição, no sentido de construirmos, junto com os demais segmentos da
nação brasileira, estruturas sociais, econômicas e culturais compatíveis com os
valores éticos e espirituais do evangelho.
Como cristãos, a prática piedosa não
deve nos afastar de nossos compromissos como cidadãos e cidadãs. Antes deve nos
impulsionar a contribuir com o que temos recebido do Senhor. A Espiritualidade
Cristã, vivida de forma autêntica e equilibrada, pode contribuir, em muito, com
nosso povo.
Portanto, ao irmos às urnas sejamos sensatos, justos e
piedosos. Que Deus tenha misericórdia de nós e de nosso povo brasileiro!
OH GLÓRIA!!ATÉ QUE ENFIM LEIO ALGO COERENTE SOBRE ELEIÇÃO EM NOSSO MEIO EVANGÉLICO, PRINCIPALMENTE NESTA PARTE:Porém um fenômeno que me chamou muito a atenção neste ano foi a tentativa de muitos irmãos/ãs ajudarem outros no processo de conscientização para as eleições, só que sem eles mesmos fazerem parte dos CONSCIENTIZADOS. Simplesmente recebiam e-mails ‘MANIPULADORES’ e repassavam. Nossas caixas de e-mails ficaram cheios destes e-mails.
ResponderExcluirRECEBI VÁRIOS E-MAILS MANIPULADORES, CREIO QUE ESTA NÃO SEJA A FORMA CRISTÃ DE CONSCIENTIZAÇÃO.
PR. PAULO O ADMIRO MUITO, DEUS O ABENÇOE A CADA DIA MAIS EM SABEDORIA E DISCERNIMENTO.
ABRAÇOS NICINHA