quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

DIA INTERNACIONAL DO PALHAÇO: a conversão de um palhaço muito especial para mim e a minha família.

Ontem, 10 de dezembro, foi o dia internacional do palhaço. Este profissional tem como tarefa principal arrancar risos da plateia. Sua figura emblemática é sinônimo de alegria. Segundo alguns historiadores estes artistas do riso são tão antigos quanto a própria humanidade. Aproveito o ensejo proporcionado pela data para compartilhar sobre a conversão de um palhaço ao Senhor Jesus Cristo. Seu nome era José Cipriano Nogueira, porém, conhecido profissionalmente como o palhaço Xereta. Eu tive a oportunidade de conhecê-lo bem de perto, pois era meu tio, irmão do meu pai. Ele fazia palhaçada tanto no palco, quanto na vida real. Ele era muito brincalhão. Tenho boas lembranças de suas brincadeiras quando eu era criança. Ele era chamado pelos familiares de Zé Xereta. Portanto, quero compartilhar aqui um breve relato que ouvi ontem de meu primo, Pr. Mauro Nogueira, sobre a conversão de seu pai, meu tio Zé Xereta.

Meu tio tinha aversão a crentes. Todas as vezes que meu primo tentava falar do amor de Cristo para ele, havia uma indisposição. Apesar de não frequentar nenhum terreiro, ele dizia ser um macumbeiro. Acho que estas palavras eram mais para provocar, mas deixa pra lá. Meu primo, o Pr. Mauro, se propôs interceder de forma mais intensiva por seu pai. Orava dizendo: “Senhor tenho feito a tua obra e pregado a tua palavra à muitas pessoas, mas meu pai está longe de mim geograficamente e de Ti espiritualmente. Peço que o Senhor levante pessoas para falar do teu amor a ele”. Em uma das ocasiões meu primo ficou 24 horas em oração, onde um dos pedidos era pela conversão de seu pai.

Passado algum tempo, meu tio foi visitar o meu primo em Poços de Caldas. Chamou-o num canto e tirou de sua mala uma certidão de batismo. Disse ao meu primo: “Filho, agora além de seu pai, sou também seu irmão em Cristo”. Passou-se três meses, meu tio faleceu e meu primo celebrava o funeral de seu pai e irmão em Cristo.

Meu tio Zé Xereta, apesar de profissionalmente promover momentos de alegria às pessoas, não conhecia a verdadeira alegria até conhecer o Senhor Jesus. Ele que trabalhou tanto promovendo risos, pode ao final de sua vida experimentar o verdadeiro riso, através do sorriso de Cristo. Meu tio descansou no Senhor há dois anos. Eu fui visita-lo na UTI do Hospital Santa Lucia em Poços de Caldas dias antes de seu falecimento. Intercedi e roguei a graça do Senhor sobre ele. Mas o que eu não sabia naquele momento era que ele havia entregado sua vida ao Senhor da eternidade, Àquele que em poucos dias iria chama-lo ao lar eterno.


Louvo a Deus pelo testemunho que ouvi de meu primo ontem. Louvo a Deus pelo que fez na vida do tio Zé Xereta. Louvado seja o nome do SENHOR.

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