Ontem (05/09) iniciamos as programações de aniversário de
nossa igreja local. Chegamos a Piracicaba em 1881, portanto, 129 anos atrás.
Até aqui o Senhor nos tem sustentado. O Ministério de Liturgia propôs como tema
para as comemorações deste ano, as palavras de Jesus a seus discípulos quando
lhe propuseram dispensar o povo que os seguiam pelo deserto, pois estava
anoitecendo e eles teriam fome: “DAI-LHES VÓS MESMOS DE COMER”.
O culto matutino foi preparado pelo Ministério de Liturgia. Ministério
este que em seu processo de revitalização, tem sido instrumento para
revitalizar outras áreas da igreja, principalmente o culto. A cada celebração
vemos a participação de mais pessoas e um envolvimento muito maior da
comunidade ao celebrar ao Senhor.
Levando em consideração o tema, “dai-lhes vós mesmos de
comer”, utilizamos a figura do pão nesta celebração. Iniciamos o Culto entoando
o hino 190 que diz:
O pão
de nossas almas, que o Pai de amor nos deu!
Em ti
nos alegramos, gozando mesmo aqui
Do
alento e da doçura, que achamos sempre em ti.
2-Da eterna e santa vida da qual tu és o Autor,
Sustento
e fortaleza és tu também, Senhor.
Sem ti
não nos assistem nem forças nem poder;
De ti,
nosso Alimento, queremos nós viver.
O texto que nos auxiliou tanto no momento de confissão,
quanto no sermão foi de Lucas 9.12-17, conhecido como o milagre da
multiplicação dos pães. Ainda na confissão, entoamos o cântico “O grão”, de
Flávio Irala, que diz:
Se o
grão não morrer debaixo da terra
não
virá a espiga alegrar a mesa
Se o
grão resistir ao vento e à chuva
não
terá o vinho o vigor da uva.
Se o
grão não morrer na mó do moinho
o
corpo estará cada vez mais sozinho.
Se o
grão se entregar à força do pão
convívio
haverá na ressurreição.
No momento de louvor, enquanto cantávamos “Te exaltamos oh Cordeiro
Santo de Deus”, toda a igreja consagrou seus dízimos e contribuições, porém,
destaco especialmente as ofertas para a Cesta do Amor. Nos últimos tempos temos
enfatizado a importância de ofertarmos alimentos e produtos de limpeza e
higiene pessoal, para prepararmos cestas básicas que serão doadas a famílias
necessitadas. A cada domingo a campanha vem crescendo e mais famílias sendo
beneficiadas. Tal como Jesus disse aos discípulos, “dai-lhes vós mesmos de comer”.
O Sermão não seguiu o padrão tradicional. Fizemos algo bem
diferente, um sermão coletivo. Várias pessoas colaboraram com o momento de
edificação. Aconteceu da seguinte forma: Eu introduzi o sermão dizendo a todos
que baseado no texto de Lucas 9.12-17, somos todos desafiados como discípulos e
discípulas de Cristo (Igreja do Senhor) a prover o alimento para o povo... “Dai-lhes
vós mesmos de comer”. Somos convidados então a produzir o alimento para saciar
as várias fomes do mundo. Lembrando que Jesus é o Pão da Vida, utilizamos a
figura do pão para ilustrar. O desafio então foi fazermos um pão... pão que saciará
a fome do povo. Então simbolicamente começamos um processional. Neste instante
a Coordenadora do Ministério de Liturgia, irmã Darlene Schützer assumiu a
palavra e convidou as pessoas a trazerem os ingredientes para a preparação do
pão. Assim que eram colocados à mesa, a congregação fazia a leitura de uma
litania projetada no telão (veja a litania no PPS do sermão).
Ao final eu
peguei novamente a palavra e fiz uma aplicação pastoral ao texto bíblico. Todos
foram desafiados a imitar os gestos de Jesus na multiplicação dos pães: 1)
TOMAR O PÃO: devemos pegar aquilo que nos foi confiado, porém não agarrá-los,
achando que é só nosso e de mais ninguém. Não deve haver espaço para o egoísmo.
2) DAR GRAÇAS: Lembramos sempre que o que nós recebemos é fruto da graça de
Deus, não somente fruto do trabalho das nossas mãos. Tudo vem de Deus Ele dá. E
Ele pode tirar. 3) PARTIU E REPARTIU: Precisamos aprender a partilhar, dividir
com os outros aquilo que recebemos de graça do Senhor. O Sermão foi concluído,
convidando todos a assumirem um compromisso com estes gestos/atitudes de Jesus,
ao participarem da Ceia.
Logo após, todos foram convidados a celebrar a Ceia do
Senhor de uma forma diferente. Ao invés de servirmos os elementos no altar (em
várias mesas), fizemos um grande circulo no templo e os membros do Ministério
de Liturgia serviram o pão e o cálice. Encerramos este momento com orações em
grupos. Foi uma experiência maravilhosa.
Enquanto servíamos os elementos (pão e cálice) entoamos o
cântico de Jaci Maraschin, “Comunhão”:
Na
Ceia do Senhor nós celebramos
a
esperança de um mundo de fartura
e no
partir do pão nós proclamamos
que já
podemos ter a paz futura.
Assim
como no altar nós somos um,
vamos
ser também um no mundo afora.
E que
na promoção do bem comum
possamos
já viver no Reino agora!
Unidos
nesse vinho e nesse pão
nós
seremos, alegres, o teu povo,
incorformados
com a escravidão,
na
construção feliz de um mundo novo.
Todos voltaram para os seus lugares e encerramos o nosso
culto ouvindo nossas crianças cantarem e depois cantamos com elas, a música “Santa
Ceia” de Darlene Schützer.
Quando
a gente participa da Santa Ceia
se
lembra de Jesus, se lembra de Jesus.
Ele
ensinou a amar, ajudar e perdoar
mesmo
que pra isso haja sacrifício.
Ó
Jesus, queremos ser amigos de coração.
Conte
conosco, Jesus!
Foi um Culto maravilhoso e de grande enlevo espiritual. Que
o Senhor nos dê sabedoria para realizarmos nossa missão no mundo...
“DAI-LHES
VÓS MESMOS DE COMER”. Amém!!!
Graça e Paz Pr. seu blog é muito abençoado!!!
ResponderExcluirGostei muito desta maneira de participar da ceia do Senhor!!!...A igreja precisa de mais comunhão entre os irmãos, e acho que uma maneira de isso acontecer é os lideres tomarem posição e serem ousados no Senhor!!!Fique na paz do Senhor Jesus...e aproveito para convida-lo a visitar meu blog
http://silmaraarteira.blogspot.com/