segunda-feira, 23 de março de 2015

Celebrando a Santa Ceia com as crianças - Historia - Assembleia na Carpintaria



Ontem, 22 de março, por convite do "Ministério de Trabalho com Crianças" da Igreja Metodista Central de Campinas participei de uma atividade especial no encerramento da Escola Dominical. Eles estudaram nos últimos domingos o significado da PÁSCOA. Aprenderam sobre a primeira Páscoa (libertação do Egito) e a segunda Páscoa (ressurreição de Jesus). Fui convidado, então, para celebrar com elas a Ceia do Senhor.




Após algumas atividades divididos por classe, nos reunimos em uma das salas para este momento especial de celebração. Antes de falar sobre a Ceia, contei uma historinha que havia aprendido a poucos dias, intitulada "assembleia da carpintaria". Apresento a história logo abaixo. Após contar a história eu enfatizei a importância de nos unirmos no propósito de fazer o bem. Somos chamados por Jesus através desta celebração a unirmos nossas qualidades para pregar as boas novas. Todas as vezes que nós participamos da santa ceia, estamos nos lembrando de Jesus, o maior carpinteiro que já existiu. Ele é quem nos convida a respeitar um aos outros e nos unir na construção coisas boas. 


Fiquei surpreso com a participação das crianças e a forma como prestaram a atenção na história. Eu me vesti de bisavô (peruca, óculos e avental) e usando algumas ferramentas (martelo, parafuso, lixa, trena e alicate) contei a história. As crianças ficaram vidradas. Logo após realizamos a ceia. Agradeço a irmã Cleide Trigo que me convidou a participar deste momento impar na celebração da quaresma das crianças da IMCC.

ASSEMBLEIA NA CARPINTARIA

Contam que na carpintaria houve uma vez uma estranha assembléia. Foi uma reunião das ferramentas para acertar suas diferenças.

O martelo exerceu a presidência, mas os participantes lhe notificaram que teria que renunciar. A causa? Fazia demasiado barulho e, além do mais, passava todo o tempo golpeando. O martelo aceitou sua culpa, mas pediu que também fosse expulso o parafuso, dizendo que ele dava muitas voltas para conseguir algo. Diante do ataque, o parafuso concordou, mas por sua vez, pediu a expulsão da lixa. Dizia que ela era muito áspera no tratamento com os demais, entrando sempre em atritos. A lixa acatou, com a condição de que se expulsasse o metro, que sempre media os outros segundo a sua medida, como se fora o único perfeito.

Nesse momento entrou o carpinteiro, juntou o material e iniciou o seu trabalho. Utilizou o martelo, a lixa, o metro e o parafuso. Finalmente, a rústica madeira se converteu num fino móvel. Quando a carpintaria ficou novamente só, a assembléia reativou a discussão. Foi então que o serrote tomou a palavra e disse:

“Senhores, ficou demonstrado que temos defeitos, mas o carpinteiro trabalha com nossas qualidades, com nossos pontos valiosos. Assim, não pensemos em nossos pontos fracos, e concentremo-nos em nossos pontos fortes.”

A assembléia entendeu que o martelo era forte, o parafuso unia e dava força, a lixa era especial para limar e afinar asperezas, e o metro era preciso e exato.

Sentiram-se então como uma equipe capaz de produzir móveis de qualidade. Sentiram alegria pela oportunidade de trabalhar juntos.

Ocorre o mesmo com os seres humanos. Basta observar e comprovar. Quando uma pessoa busca defeitos em outra, a situação torna-se tensa e negativa. Ao contrário, quando se busca com sinceridade os pontos fortes dos outros, florescem as melhores conquistas humanas.

É fácil encontrar defeitos. Qualquer um pode fazê-lo. Mas encontrar qualidades, isto é para os sábios.

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