Ontem, 22 de março, por
convite do "Ministério de Trabalho com Crianças" da Igreja Metodista
Central de Campinas participei de uma atividade especial no encerramento da
Escola Dominical. Eles estudaram nos últimos domingos o significado da PÁSCOA.
Aprenderam sobre a primeira Páscoa (libertação do Egito) e a segunda Páscoa
(ressurreição de Jesus). Fui convidado, então, para celebrar com elas a Ceia do
Senhor.
Após algumas atividades
divididos por classe, nos reunimos em uma das salas para este momento especial
de celebração. Antes de falar sobre a Ceia, contei uma historinha que havia
aprendido a poucos dias, intitulada "assembleia da carpintaria".
Apresento a história logo abaixo. Após contar a história eu enfatizei a
importância de nos unirmos no propósito de fazer o bem. Somos chamados por
Jesus através desta celebração a unirmos nossas qualidades para pregar as boas
novas. Todas as vezes que nós participamos da santa ceia, estamos nos lembrando
de Jesus, o maior carpinteiro que já existiu. Ele é quem nos convida a
respeitar um aos outros e nos unir na construção coisas boas.
Fiquei surpreso com a
participação das crianças e a forma como prestaram a atenção na história. Eu me
vesti de bisavô (peruca, óculos e avental) e usando algumas ferramentas
(martelo, parafuso, lixa, trena e alicate) contei a história. As crianças
ficaram vidradas. Logo após realizamos a ceia. Agradeço a irmã Cleide Trigo que
me convidou a participar deste momento impar na celebração da quaresma das
crianças da IMCC.
ASSEMBLEIA NA CARPINTARIA
Contam que na
carpintaria houve uma vez uma estranha assembléia. Foi uma reunião das
ferramentas para acertar suas diferenças.
O martelo exerceu a
presidência, mas os participantes lhe notificaram que teria que renunciar. A
causa? Fazia demasiado barulho e, além do mais, passava todo o tempo golpeando.
O martelo aceitou sua culpa, mas pediu que também fosse expulso o parafuso,
dizendo que ele dava muitas voltas para conseguir algo. Diante do ataque, o
parafuso concordou, mas por sua vez, pediu a expulsão da lixa. Dizia que ela
era muito áspera no tratamento com os demais, entrando sempre em atritos. A
lixa acatou, com a condição de que se expulsasse o metro, que sempre media os
outros segundo a sua medida, como se fora o único perfeito.
Nesse momento entrou o
carpinteiro, juntou o material e iniciou o seu trabalho. Utilizou o martelo, a
lixa, o metro e o parafuso. Finalmente, a rústica madeira se converteu num fino
móvel. Quando a carpintaria ficou novamente só, a assembléia reativou a
discussão. Foi então que o serrote tomou a palavra e disse:
“Senhores, ficou demonstrado que temos defeitos, mas o
carpinteiro trabalha com nossas qualidades, com nossos pontos valiosos. Assim,
não pensemos em nossos pontos fracos, e concentremo-nos em nossos pontos
fortes.”
Sentiram-se então como
uma equipe capaz de produzir móveis de qualidade. Sentiram alegria pela
oportunidade de trabalhar juntos.
Ocorre o mesmo com os
seres humanos. Basta observar e comprovar. Quando uma pessoa busca defeitos em
outra, a situação torna-se tensa e negativa. Ao contrário, quando se busca com
sinceridade os pontos fortes dos outros, florescem as melhores conquistas
humanas.
É fácil encontrar
defeitos. Qualquer um pode fazê-lo. Mas encontrar qualidades, isto é para os
sábios.
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