Neste mês de agosto, a Igreja Metodista completa 102 anos de vida e missão na cidade de Campinas-SP. Quem aniversária não é apenas a IMCC (Igreja Metodista Central de Campinas), mas sim do metodismo campineiro como um todo. Durante todo o mês estão sendo realizadas várias celebrações especiais. Hoje, 20/8 às 19h00 no templo da IMCC, rua Ferreira Penteado, 475 no Centro de Campinas/SP, acontecerá mais uma.
Trata-se de uma Sessão Extraordinária da Câmara de Vereadores da cidade de Campinas, onde por proposição do vereador André von Zuben, será outorgada à Igreja Metodista, em especial à Igreja Metodista Central de Campinas, o Título de Honra ao Mérito pelos serviços prestados à cidade. Dentre todas as celebrações realizadas neste mês, esta é a de maior expressão pública, pois a Casa de Leis de nossa cidade, estará presente em nosso templo reconhecendo a importância de nossa história e de nossa missão.
Diante disso, aproveito o ensejo para homenagear o Metodismo Campineiro e mais especificamente a Igreja Metodista Central de Campinas, trazendo à memória os primórdios desta bela história.
Homens e mulheres do passado, investiram suas vidas neste projeto missionário chamado: Igreja Metodista. Como afirmou a historiadora Helena Pignatari: "Um povo sem memória é um povo sem história". Vamos dar uma olhadinha no retrovisor.
Homens e mulheres do passado, investiram suas vidas neste projeto missionário chamado: Igreja Metodista. Como afirmou a historiadora Helena Pignatari: "Um povo sem memória é um povo sem história". Vamos dar uma olhadinha no retrovisor.
O metodismo foi fundado na cidade de Campinas no dia 23 de agosto de 1914, na residência do casal Gertrudes e Osório Rangel, na Vila Industrial. Naquela ocasião a Igreja Metodista ainda era uma missão da Igreja Metodista dos Estados Unidos. Portanto, a nomenclatura utilizada pela denominação era: Igreja Metodista Episcopal do Sul no Brasil.
A cerimônia de fundação foi dirigida pelo Rev. José da Costa Reis, presbítero presidente do Distrito de Ribeirão Preto, que acompanhado de mais quinze membros, oficializou o início do trabalho metodista na cidade.
O salão de cultos foi transferidos algumas vezes antes de se fixar numa sede própria e construída para este fim. Da casa da família Rangel, transferiu-se em 1916 para a Rua Bernardino de Campos, n° 8; no mesmo ano para a Rua Visconde do Rio Branco, defronte a Escola Alemã; em 1917 para a Rua Regente Feijó, n° 82; e em 1921 para outro endereço.
Analisando o livro "Igreja Metodista Central de Campinas - 100 anos", escrito por Carol Tornich, Celi G. Estrada e Silvia Giusti e publicado por ocasião do centenário da igreja local, bem como um texto seminal elaborado por Celi G. Estrada, intitulado: “A cidade de Campinas e a Igreja Metodista Central - 90 anos (1914 – 2004)”, verifiquei a realização de várias campanhas financeiras para a construção do templo, bem como o envolvimento de muitas pessoas.
Foi a união de propósito das várias pessoas envolvidas com o metodismo da época quem permitiu este avanço. A visão dos fundadores, juntamente com a dos demais metodistas que se uniram a eles na primeira década de existência, foi que permitiu a construção deste belo e imponente templo no qual nos reuniremos hoje à nopite para esta bela solenidade. Eles pensaram em nós e por isso fizeram o melhor... o maior... o mais belo que puderam.
Hoje, somos nós os agentes responsáveis pela continuidade dessa missão. Não nos contentemos com os feitos do passado e as honras recebidas pelo trabalho de nossos antecessores, mas empenhemos-nos para fazer a nossa parte. Portanto, escrevamos com responsabilidade a parte dessa linda história que nos cabe.
Nenhum comentário:
Postar um comentário