sábado, 4 de abril de 2015

DISTRITO DE CAMPINAS - Culto da Ressurreição 2015 (um breve relato)

Culto da Ressurreição - Distrito de Campinas - IMCC (Igreja lotada)
Ontem, 03 de abril, participei do CULTO DA RESSURREIÇÃO celebrado na Igreja Metodista Central de Campinas com a presença das várias igreja do distrito. A direção do culto ficou sob a responsabilidade do Rev. André Souza - superintendente do distrito de Campinas. Foi um culto muito alegre e participativo. Tiveram participação especial: Coral da Igreja Metodista Central de Campinas, Coral da Igreja Metodista em Vila Joaquim Inácio, Ministério de Trabalho com crianças da Igreja Metodista em Valinhos, Grupo de artes da Igreja Metodista em São Bernardo e Grupo de Louvor da Igreja Metodista em Vila Joaquim Inácio. Estavam presentes todas as igrejas do distrito. 


 


O corpo pastoral, também se fez presente: Rev. André Souza (IMCC), Pr. Marcelo Cordeiro (IM em Amparo), Pr. Eli Santos (IM São Marcos), Rev. Nicanor Lopes e Pra. Maria Lira (IM em Monte Mor), Rev. Noel Valêncio (IM no Jardim do Lago), Revda. Vanilda Botteon, eu e a Pra. Laís Manso (IM no Jardim Pacaembú), Rev. Márcio Aurélio (IM em Vila Joaquim Inácio), Rev. Carlinhos Ferreira (IM em São Bernardo), Rev. Fabio Herculano (IM em Hortolândia), Oady e Rejane Aredes (IM no Jardim Esmeraldina) e Rev. José Ricardo Ribeiro (IM em Valinhos).


O pregador foi o Rev. Márcio Aurélio, pastor titular da Igreja Metodista em Vila Joaquim Inácio, que com seu jeito cômico, porém comprometido com a pesquisa bíblica,  compartilhou sobre o tema:  "Significado da cruz e da ressurreição de Jesus. Apresento abaixo algumas anotações que fiz de seu sermão.

Ele iniciou sua prédica ressaltando a multiplicidade de pessoas e igrejas ali presentes, observando a beleza da diversidade de dons e de formas de celebrar ao Senhor. Iniciou a mensagem com uma ilustração. Como é de sua característica, contou uma história ligada a sua infância no Paraná. Partilhou sobre a experiência de um criador de patos que desejava manter a ordem no lago. Para tal, construiu cercas no lago, dividindo-o em quatro partes. Separou os brancos, os pretos, os marrecos e os cisnes. Quando o criador pensou que estava tudo organizado e que os patos, marrecos e cisnes, sabiam de seus lugares no lago, algo diferente aconteceu. Uma grande tempestade inundou o lago, aumentando a quantidade de volume de água do lago. Isto fez com que o nível da água ultrapassasse a altura da cerca. Neste momento, viu-se que as aves do lago estavam todas misturadas. O projeto de divisão e separação das espécies ia contra a natureza dos animais.

O Rev. Márcio aplicou esta parábola, dizendo que o inundar de Deus no meio do povo reunido fazia com que as cercas (igrejas locais e seus modos de celebrar) não tivessem mais poder de separar. Afirmou que é belo ver a diversidade dos dons presentes na celebração do povo de Deus.

Convidou todos a colocarem-se de pé para a leitura da Palavra em Lucas 24:1-34. Após a leitura e uma oração, afirmou que o centro da fé cristã não está no natal, mas sim na Páscoa. Portanto, a cruz e não a manjedoura é o centro da fé dos cristãos. Ressaltou o fato da espiritualidade contemporânea estar voltada para a auto-ajuda, com mensagens equivocadas de que o ser humano pode vencer por si mesmo.  Inclusive muitas igrejas tem incentivado esta espiritualidade através dos cânticos e sermões que proferem. Há uma mensagem triunfalista, onde os crentes são considerados sempre vitoriosos... "são cabeça e não calda". Destacou, também, que o evangelho pregado na atualidade é de valores comportamentais. As pessoas são induzidas e avaliadas a partir de suas ações/comportamentos. Por isso, durante estes dias chamados santos, as pessoas apresentam comportamentos os mais diversificados calcados em experiências muito subjetivas. Para alguns são dias de muita festa, pois comem e bebem aproveitando o feriado. Para outros, tempo de sofrimento e flagelo. Outros ainda, acham que celebrar estes dias é um absurdo, pois se trata da morte de um líder religioso.

Fazendo uso de outra ilustração o pregador contou a história de Enrico. Enrico era uma criança que antes de dormir começou a ler um livro muito interessante. Quando a história estava em seu alge, sua mãe chegou e lhe disse que era hora de desligar a luz e dormir. Enrico não conseguiria dormir se não soubesse o que aconteceu com o protagonista principal. Rapidamente folheou o livro para as últimas páginas e leu o fim da história. Depois, fechou o livro e dormiu tranqüilo. O pastor disse à congregação que assim acontecia também com todos ali reunidos. Apesar de ser a sexta-feira da paixão, por saber o final da história todos já celebravam o final... a ressurreição de Jesus.

Voltando-se para o texto lido, o Rev. Márcio afirmou que os discípulos apresentados no texto, estavam em desobediência, pois diante da ordem de Jesus para que todos seus seguidores permanecessem em  Jerusalém, estes dois voltaram para a casa. Uma das características da cruz e da ressurreição é que por amor Jesus foi ao encontro destes que entristecidos, abandonaram o projeto. O amor de Jesus não tem limite, vai até o fim necessário. Viver pautado pela cruz é imitar a Jesus e amar as pessoas até o fim. É pagar o preço de amar. Não fazemos as coisas por nossa força, mas com o auxílio de Jesus. Fazemos o bem ao próximo e o amamos, pela força de Jesus em nós. Não é Ele quem nos ajuda na realização do bem, mas sim ele que realiza através de nós o verdadeiro amor ao próximo. Ele já pagou o preço, à nós cabe apenas nos apresentar como instrumentos em suas mãos.

Assim como aqueles dois discípulos, muitos hoje não enxergam/entendem o que Deus está fazendo em suas vidas. As adversidades do dia a dia tem cegado muitas pessoas. O perigo está em olhar para as aparências. Muitas vezes se interpreta algo, pensando que poderá ser ruim, mas no final percebesse que aquilo foi uma bênção. O pastor citou a experiência de Pedro que após ter sido considerado um homem sábio por ter reconhecido Jesus como o Cristo, mas que pouco depois por não entender a importância do sacrifício de Cristo na cruz, foi exortado pelo mestre. As aparências enganam, pois na concepção equivocada de Pedro não seria bom que Jesus morresse na cruz. Ao falar sobre as aparências o pregador trouxe à memória dos adultos presentes uma propaganda dos anos 80 que apresentava um produto que ficou conhecido pelo bordão: parece mas não é (Denorex).

Os caminhantes de Emaús somente reconheceram que seu companheiro de viagem era Jesus, no momento do partir do pão. É na partilha do pão que podemos levar pessoas a reconhecerem a Jesus. O pastor encerrou o sermão lembrando a todos a afirmação do apóstolo Paulo: "Eu me glorio na cruz de Cristo". Logo após, convidou todos que assim desejassem, à vir ao altar para um momento especial de ministração. Solicitou a todos os pastores e pastoras presentes para que intercedessem pelos que se aproximaram do altar.


Ao final, como é de costume nestas celebrações, nos dirigimos para o salão social para um momento rico de comunhão, bate-papo e "comilança". 



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