terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

SAUDADES DESTE ALFAIATE: Doze anos da partida de meu pai (Meu Tributo)

 Honra teu pai e tua mãe (que é o primeiro mandamento com promessa)”. 
(Ef. 6.2)

Hoje completa doze anos que sepultamos meu pai. Sua morte nos marcou profundamente, pois foi a primeira perda significativa que tivemos em nossa família. A dor e a saudade vêm sendo amenizada com o tempo. O uso da memória tem sido seletivo, pois fazemos questão de nos lembrar dos momentos agradáveis que passamos juntos.

Trago à memória sua profissão: ALFAIATE. Cresci no ambiente de uma alfaiataria, onde em meio aos retalhos via meu pai, minha mãe e meu tio José trabalhando. Tive oportunidade de usar calças sob medida, feita por ele até os 32 anos. Lembro-me de comprar alguns  tecidos e deixar em Poços de Caldas, para que ele confeccionasse minhas calças. Cada vez que eu ia passear em sua casa, tinham algumas calças novas prontas. Ele vivia pegando no pé a cada vez que fazia minhas medidas: Você engordou X centímetros... ríamos.

Outra lembrança que tenho muito agradável com meu pai são das pescarias que fizemos juntos. Gostávamos muito de pescar lambari num riachinho perto de nossa casa. Chegávamos da pescaria, cada um com sua cesta de peixes e começávamos a contar para ver que pescava mais. Ele sempre ganhava. Chegamos em certa ocasião a pescar mais de 200 lambaris cada um. Tudo na varinha.

Ao trazer à memória o dia de sua partida para o Lar Celestial, aproveito como filho mais velho, para em nome de toda a família, celebrar ação de graças ao Senhor pela oportunidade de convivermos com o Sr. GILDO NOGUEIRA, nosso pai e marido. “O Senhor nos deu, o Senhor o tomou. Bendito seja o nome do Senhor”.

Ao Senhor, nosso louvor! Ao meu pai, nosso tributo! À nossa família, a esperança do reencontro na eternidade e o compromisso de partilhar com o mundo o Evangelho da salvação.

Paulo Dias Nogueira

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