segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

PAPAI NOEL: reflexões de um PAISTOR evangélico

Quarta-feira passada eu estava passeando com minha filha no Shopping em Indaiatuba (SP) e perguntei para ela se não iria tirar foto com o Papai Noel, assim como faziamos em anos anteriores. Ela que está com 9 anos de idade, fez uma carinha de soberba e me disse: Papai Noel não existe. Aí eu disse: Mas já existiu. Ela exclamou: verdade! Eu disse: verdade. Vou contar a história para você. Ela ficou atenta a todos os detalhes da história. No final ela disse: Que legal essa história papai.

Este fato me levou a refletir um pouco mais sobre a lenda do Papai Noel e quero dividir aqui com você. Vou apresentar numa linguagem adulta, mas quando contei para a minha filha dei a entonação de história infantil.

Mesmo sabendo que a verdadeira história do natal é o nascimento de Jesus Cristo, aproveitei-me dessa lenda tão explorada pela mídia para alegrar minha filha. Aliás, há uma distorção muito grande com relação à figura do "bom velhinho" promovida pela cultura de consumo. A origem dessa história é muito bonita, pois trata-se do testemunho de um cristão generoso que costumava ajudar ao próximo.

Segundo os estudiosos a figura do Papai Noel foi inspirada no Bispo Nicolau (280 d. C.) da Turquia. Ele era um homem de bom coração que costumava ajudar as pessoas pobres, deixando saquinhos com moedas próximas às chaminés das casas. Foi na Alemanha que associaram sua figura ao Natal. Depois a ideia espalhou-se por todo o mundo. Nos Estados Unidos passou a ser chamado de Santa Claus e no Brasil de Papai Noel.


Até o final do século XIX, o Papai Noel era representado com uma roupa de inverno na cor marrom ou verde escura. Em 1886, o cartunista alemão Thomas Nast criou uma nova imagem para o bom velhinho. A roupa nas cores vermelha e branca, com cinto preto, criada por Nast foi apresentada na revista Harper’s Weeklys neste mesmo ano. Em 1931, uma campanha publicitária da Coca-Cola mostrou o Papai Noel com o mesmo figurino criado por Nast, que também eram as cores do refrigerante. A campanha publicitária fez um grande sucesso, ajudando a espalhar a nova imagem do Papai Noel pelo mundo.

Segundo a lenda ele mora no Polo Norte e, com seu trenó, puxado por renas, visita todas as casas durante as festas natalinas trazendo presentes. Mais do que demonizar esta lenda, podemos ir à sua raiz. Falar sobre a solidariedade e generosidade do bom velhinho. Na realidade, um líder da igreja que cheio da graça de Deus auxiliava as famílias mais necessitadas. Apesar da beleza da roupa vermelha, do cinto preto e do trenó puxado por renas, precisamos humanizar um pouco mais a figura do bom velhinho, lembrando que ele era um bispo dedicado à igreja de Cristo.

Portanto neste natal, não perca a oportunidade de ensinar sobre o nascimento de Jesus, o Salvador do mundo. Se nossas crianças te perguntar sobre o Papai Noel, conte histórias ligadas à solidariedade e generosidade, baseada no exemplo do Bispo Nicolau, um verdadeiro bom velhinho... um homem que verdadeiramente existiu.

Meu desejo é que tenhamos uma postura de equilíbrio. Não devemos demonizar a ideia de Papai Noel, bem como também, enaltecê-la esquecendo-se da verdadeira história do Natal, o nascimento de Jesus.

Como pai, tenho ensinado a história de Jesus para minha filhinha. Porém, não quero privá-la de algumas fábulas próprias da infância. Por isso, procurarei auxiliá-la da melhor forma possível em sua compreensão da mesma.


Desejo a todos um Feliz Natal!

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