Vinícius Dias pregando na IM Jd. Pacaembú - Campinas - SP |
Ontem, 19 de
abril, participei do culto vespertino da IM Jd. Pacaembú. Segundo o planejamento local este culto ficou sob a
responsabilidade dos jovens. Contando com a presença de vários visitantes e
especialmente de músicos da Igreja Metodista Central de Campinas, celebramos ao
Senhor. A pastora Laís iniciou o culto acolhendo a todos e logo após passou a
palavra ao Lucas, seu esposo, que conduziu a liturgia. O sermão foi proferido
pelo jovem Vinícius Dias da Igreja Metodista em Presidente Bernardes-SP. Tive oportunidade de conhecê-lo durante o período do Programa de Orientação Vocacional (POV) realizado no ano passado. Compartilho abaixo algumas anotações que fiz durante o sermão.
O pregador
iniciou sua palavra saudando a todos e convidando a comunidade para a leitura
de Gn 37:5a - "Teve José um sonho". Logo após, disse que estaria compartilhando
a história de José, ou mais especificamente, a persistência de José em viver o
sonho de Deus para ele.
Afirmou que
existem três tipos de sonhadores:
1) os que só
sonham
2) os que
deliram
3) os que sonham
e tem compromisso com o que sonharam.
Disse que em
sua percepção ao ler a história dos pais de José, sua mãe (Raquel) parece ser uma
mulher muito bonita, logo José também provavelmente seria muito bonito. Outro
ponto é que por ser filho da mulher que Jacó mais amava e até então ser o mais
novo entre seus irmãos, José fora muito mimado pelo pai.
O pregador
destacou o sonho de José. Seu feixe ficava em pé e o de seus irmãos se curvavam
perante o dele. Ao repartir isto com todos começou a sofrer retaliações. Ele passou por muitas dificuldades até que
este sonho viesse a se cumprir.
No episódio
da venda de José pelos irmãos, o pregador destacou a provável angustia de José
a ver seus irmãos irado com ele e discutindo se o matariam ou venderiam. Neste
momento parecia que quem estava controlando a vida de José era seus irmãos,
porém isto é um engano. A vida dele estava nas mãos de Deus. Assim também é na vida do cristão. Podemos até
passar por dificuldades, porém quem
está no controle é Deus. Pode ser que
haja momentos que a vida nos leve a caminhos que não desejamos. Se acontecer
com você, faça como José, leve Deus na bagagem.
Chegando no
Egito ele foi trabalhar na casa de Potifar. Parecia que ele estava por baixo.
Mas ele foi prosperando. Neste momento a mulher de Potifar se ofereceu a ele.
Mas ele resistiu. Fugindo ele deixou
túnica para trás e ficou parecendo que ele estava errado.
Assim como
José muitos de nós também mesmo não fazendo coisas erradas podemos ser
considerados culpados por alguém. Isto leva muitos a se tornarem reféns dos problemas, afirmando que tudo que está
passando é por culpa de quem os condenou. José poderia ter se tornado refém do
sentimento de perseguição e culpar a mulher de Potifar, dizendo estar ali por culpa
daquela mentirosa. Mas não foi assim, pois ele venceu o sentimento e viveu de
forma exemplar na prisão, alcançando respeito e uma maior liberdade. Lá na
prisão ele prosperou e ficou responsável por algumas ações.
Foi lá na
prisão que interpretando o sonho do copeiro do rei ele semeou sua possibilidade
de libertação. Passados algum tempo depois que o copeiro foi liberto, lembrou-se
de José e compartilhou com o rei sua experiência. O rei que havia sonhado e
gostaria que seu sonho fosse interpretado, mandou chamar José. Mesmo o copeiro
se esquecendo dele, José se manteve firme e não se tornou refém de sua
auto-comiseração. Ele confiou em Deus.
Muitos perdem
tempo com ressentimentos e amarguras. José não tinha tempo a perder com isto. Ele
sabia o que Deus lhe mostrará em sonho. Passado um tempo, ele chegou ao posto
de liderança e seu sonho se cumpriu. Neste momento seus irmãos vem ao Egito e
ele se lembra do passado e irado manda prender seus irmãos. Porém, logo liberou
perdão sobre eles. Fez alguns testes com eles para saber se seu pai ainda
estava vivo e depois se revelou a eles. Ao invés de ficar refém de seus
sentimentos, ele superou e perdoou seus irmãos. Ele foi sempre um vitorioso,
pois esperava em Deus e não se curvava diante dos ressentimentos e amarguras.
Neste
momento, o pregador passou a relatar sua experiência pessoal.
Eu sou o caçula e cresci com algumas mágoas. Meus pais se separaram por causa de uma vida adúltera do meu pai. Eu fui me fechando dentro de mim. Me tornei muito introvertido. Como eu jogava bem futebol, fui incentivado e preparado para ser atleta profissional. Aos 12 recebi uma profecia que dizia que Deus me estava levantando como profeta para falar a muitos. Nesta mesma época começou a jogar num clube esportivo, porém após alguns meses me machuquei e precisei voltar para a casa. Isto fez com meu sonho fosse adiado. Porém, passado mais algum tempo o pastor Jonatas se tornou meu pastor e começou a discipular. Neste momento tudo começou a mudar. Como eu estava refém dos ressentimentos e mágoas de meu pai, após este período de discipulado consegui liberar perdão para meu pai. O sonho voltou nesta época. Me dediquei ao meu sonho... jogar futebol. Aos 18 anos recebi uma ótima proposta da Portuguesa de Desportos. De posse do contrato que teria 3 semanas para preencher, participei de um acampamento, onde recebei uma revelação. Deus me disseque se eu fosse viver meu sonho, ele abençoaria, mas eu não experimentaria o sonho que Ele tinha para mim. Desde então estou focado em meu chamado. Algumas coisas aconteceram que mudou meus planos, mas eu não tenho tempo a perder com amargura. Quero viver o sonho de Deus.
Encerrou a
prédica dizendo que as dificuldades servem para nos aperfeiçoar e não para nos
tornar reféns de maus sentimentos. Ao final ministrou um momento de oração.
Ao término do
culto fomos todos para o salão social para um tempo de confraternização.
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