(Ef. 6.2)
Hoje
completa doze anos que sepultamos meu pai. Sua morte nos marcou profundamente,
pois foi a primeira perda significativa que tivemos em nossa família. A dor e a
saudade vêm sendo amenizada com o tempo. O uso da memória tem sido seletivo,
pois fazemos questão de nos lembrar dos momentos agradáveis que passamos
juntos.
Trago
à memória sua profissão: ALFAIATE. Cresci no ambiente de uma alfaiataria, onde
em meio aos retalhos via meu pai, minha mãe e meu tio José trabalhando. Tive
oportunidade de usar calças sob medida, feita por ele até os 32 anos. Lembro-me
de comprar alguns tecidos e deixar em
Poços de Caldas, para que ele confeccionasse minhas calças. Cada vez que eu ia
passear em sua casa, tinham algumas calças novas prontas. Ele vivia pegando no
pé a cada vez que fazia minhas medidas: Você engordou X centímetros... ríamos.
Outra
lembrança que tenho muito agradável com meu pai são das pescarias que fizemos
juntos. Gostávamos muito de pescar lambari num riachinho perto de nossa casa. Chegávamos
da pescaria, cada um com sua cesta de peixes e começávamos a contar para ver
que pescava mais. Ele sempre ganhava. Chegamos em certa ocasião a pescar mais
de 200 lambaris cada um. Tudo na varinha.
Ao
trazer à memória o dia de sua partida para o Lar Celestial, aproveito como
filho mais velho, para em nome de toda a família, celebrar ação de graças ao
Senhor pela oportunidade de convivermos com o Sr. GILDO NOGUEIRA, nosso pai e
marido. “O Senhor nos deu, o Senhor o
tomou. Bendito seja o nome do Senhor”.
Ao
Senhor, nosso louvor! Ao meu pai, nosso tributo! À nossa família, a esperança
do reencontro na eternidade e o compromisso de partilhar com o mundo o
Evangelho da salvação.
Paulo Dias Nogueira
Nenhum comentário:
Postar um comentário