Enquanto
preparava uma aula sobre "espiritualidade wesleyana", retomei a
leitura de um texto conhecido. Trata-se do capítulo cinco do livro A Nova
Criação - A teologia de João Wesley HOJE, de Theodore Runyon, intitulado:
Ortopatia e experiência religiosa.
Ortopatia
não é um termo comum. Na realidade Runyon o cunhou durante um discurso na
Semana de Pastores, na Universidade de Emory em 1984. Depois disso, ele
desenvolveu melhor sua abordagem deste novo termo.
Citando
outro autor (Thorsen, Donald A. D.) ele lembra que Wesley "foi o primeiro
a incorporar explicitamente em sua visão teológica a dimensão experimental da
fé cristã".
Chamei-o de
"ortopatia", do grego ortho
(correto) e pathos (sentimentos,
paixões e , num sentido mais amplo, experiência), a nova sensibilidade à
realidade espiritual e a participação nela, que marcam a fé autentica. Mas será
que este termo - ortopatia - não reverte simplesmente ao subjetivismo do século
XIX, buscando a experiência correta definida como o sentimento correto? Não,
porque não é qualquer experiência que serve. O equívoco do metodismo popular do
século XIX não foi o fato de levar a experiência a sério, mas de perder de
vista tanto a fonte quanto o objetivo da experiência religiosa,
concentrando-se na consciência subjetiva e tendendo a igualar a decisão e os
sentimentos humanos à salvação.
No entanto,
justamente porque a maioria das pessoas vive a maior parte do tempo a partir
dos próprios sentimentos e experiências, é absolutamente importante deixar o
mais claro possível como a redenção funciona nesse nível. E isso exige o
auxílio tanto da ortodoxia (doutrina correta) quanto da ortopraxia (prática
correta). Pois a ortopatia, do modo como é retratada aqui, é um aspecto da fé
cristã correta e autêntica, um aspecto que foi negligenciado no passado. Em conseqüência
disso, surgiu todo o tipo de aberração, dentro e fora das igrejas, todos
afirmando capacitar as pessoas a experimentar a Deus e a "nascer de
novo". As pessoas certamente precisam experimentar Deus e nascer de novo;
mas muitos que clamam "Senhor, Senhor" não são necessariamente
discípulos e não herdarão o reino se sua experiência religiosa não se tornar
mais ortopática.
Quem desejar aprofundar-se na compreensão deste
termo e seu aspecto teológico pode ler o capítulo todo em: RUNYON, Theodore. A
Nova Criação: A teologia de João Wesley hoje. São Bernardo do Campo: Editeo, 2002.
uma ortodoxia errada gera a praxia e uma patia errada. Creio que hj a mta enfase na praxia (usos e costumes) e a patia (experiência exageradas e enfasen nos movimentos entitulados como mover do espitir sem nenhuma base biblica). O povo sofre por falta de conhecimento. Então creio que a ortodoxia correta espontâneamente dara a prática e experiência correta. Por isso devemos dar mais enfase nos ensinamos. Oque vc acha pastor?
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