No
sábado passado, 26 de abril, ministrei a disciplina "Espiritualidade
Wesleyana" no Curso de Formação de Evangelistas (CFE) do Pólo de
Uberlândia-MG. Este é um tema de grande relevância para a vida de todos os
metodistas.
Iniciei
afirmando o quão difícil é definir ou conceituar a o termo ESPIRITUALIDADE,
pois embora seja uma expressão religiosa, na atualidade tornou-se um termo
abstrato, vago e presente em quase todos os seguimentos da vida.
Após
apresentar alguns exemplos do uso deste termo, disse-lhes que iríamos nos
restringir à concepção de espiritualidade para o metodismo, apresentada principalmente
através da vida e da obra de João Wesley.
Alguns
apontamentos da aula:
Steve Harper, no
clássico “A vida devocional na tradição wesleyana”, destaca que a
espiritualidade de João Wesley tinha algumas bases: o realismo, a disciplina, a amplitude, o
sentido de comunidade e a dimensão da igreja.
João Wesley procurava
meios de expressar a sua vida espiritual durante o dia todo. A estes chamou de “MEIOS DE GRAÇA”. Eram
disciplinas espirituais que devem ser utilizadas para expressar a fé e receber
a graça divina.
Ele dividiu-as em
duas categorias: INSTITUCIONAIS e PRUDENCIAIS
Ele afirmava: “Por meios de graça
entendo os sinais exteriores, palavras ou ações, ordenados por Deus, e
designados para esse fim, para serem canais ordinários pelos quais Ele comunica
aos homens (e mulheres) sua graça preventiva, justificadora e santificadora.”
Os meios INSTITUCIONAIS eram aqueles
evidentes na vida e nos ensinamentos de Jesus. Os PRUDENCIAIS eram meios
que haviam sido desenvolvidos pela igreja para dar maior ordem e expressão à
vida cristã.
Pode-se destacar:
•
O culto público a Deus;
•
O ministério da Palavra, seja lida ou exposta;
•
A Ceia do Senhor;
•
Oração particular e familiar;
•
Estudar as Escrituras;
•
Jejum e abstinência.
Esta
turma está na reta final, faltando-lhes apenas a disciplina "Teologia
Wesleyana", que será ministrada no próximo dia 24 de maio. No sábado
posterior, dia 31, acontecerá a formatura.
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