Convidado pelos pastores André Souza e Júlio Guevara (superintendentes dos distritos de Campinas e Piracicaba) para ser o facilitador desta oficina, aceitei com muita alegria pois sou assíduo na Escola Dominical e seu incentivador. Acredito na sua importância para a vida e missão da igreja.
Esclareço que ainda que possam surgir
comentários sobre Educação Cristã, Discipulado, Grupos Pequenos, Célula, nosso
foco é a Escola Dominical.
O que é Escola Dominical ?
Vejamos o que nos diz os documentos da Igreja Metodista:
REGIMENTO DA ESCOLA DOMINICAL (fevereiro de 2002)
A IGREJA
METODISTA estabelece a Escola Dominical como a agência responsável por
reunir, os membros da Igreja Local e as pessoas interessadas na mensagem
cristã, em classes de estudo, de acordo com as faixas etárias ou por áreas de
interesse, com o objetivo de proporcionar-lhes uma experiência de contínuo
crescimento no conhecimento do Evangelho e das doutrinas da Igreja,
capacitando-as dessa forma, para o exercício da fé e do testemunho cristão na
sociedade. (art. 1º)
Todas as
atividades da Escola Dominical tem como finalidade a EDUCAÇÃO CRISTÃ. (art. 1º
- - parágrafo 1)
Entende-se
como EDUCAÇÃO CRISTÃ o processo dinâmico para a transformação, libertação e
capacitação da pessoa e da comunidade. Ela se dá na caminhada da fé e se
desenvolve no confronto da realidade histórica com o Reino de Deus, num
comprometimento com a missão de Deus no mundo, sob a ação do Espírito Santo,
que revela Jesus Cristo segundo as Escrituras. (art. 1º - parágrafo 2)
Por que relembrar, refletir e recriar?
RELEMBRAR: porque
não estamos começando algo novo. A Escola Dominical existe a pelo menos 246
anos entre nós metodistas. Somos continuadores de uma história. Uma bela
história. É muito importante olhar no retrovisor antes de avançar em nossos
estudos. Nossa ligação com o passado (tradição) é muito importante, por isso é
importante trazer à memória a razão pela qual esta escola foi instituída. Sem
olhar para o passado não saberemos ao certo qual nossa verdadeira missão.
REFLETIR:
porque, sendo seres racionais podemos fazer uso da razão ao analisar nosso
passado e nosso presente. Reproduzir ações do passado sem adequá-las à
realidade presente pode levar a Escola Dominical a um “mesmismo” patológico. Repetir
ações que foram produtoras de muita vida no passado, porém sem torná-las
vitalizadoras no presente é proclamar a sua falência. É preciso refletir... repensar... reavaliar
nosso jeito de ser Escola Dominical hoje.
RECRIAR: Há
uma frase famosa que afirma: “no mundo nada se cria, tudo se copia”. Meu
convite nesta oficina é para recriar-nos...
reinventar-nos... readequar-nos, enquanto Escola
Dominical. O processo de recriação, reinvenção e readequação não deve ser
tarefa de algumas poucas pessoas, mas sim, de toda a igreja. Convido você a
fazer parte de um grupo que deseja reinventar a Escola Dominical, para torná-la
relevante para a sociedade contemporânea.
Antes de tudo, faço uma pergunta:
Você acredita que é possível Recriar...
Reinventar... Readequar... Reorganizar...
Renovar... Revigorar... Reconstruir... Recuperar... a Escola Dominical ?
Como afirma Leonardo Boff, “Todo ponto de vista é a vista de um
ponto”. Do meu ponto de vista afirmo que é possível e necessário para a
vitalidade da igreja de Cristo.
Gosto muito das palavras do Pr.
João Ferreira Martins descritas no prefácio do livro “Vencendo os inimigos da
Escola Dominical”, do Pr. Lécio Dornas.
A Escola
Dominical é, fora de dúvida, a mais importante organização na estrutura
funcional de uma igreja. Ao longo de sua história, esta organização tem
contribuído efetivamente para a edificação de milhares de crentes e igrejas em
todo o mundo.
Muito mais que
uma agência acadêmica no ensino da Palavra de Deus, a Escola Dominical tem
influenciado na expressão evangélica, na comunhão dos crentes e em muitas
mudanças relevantes em várias sociedades do planeta.
Não
dinamizá-la ou proclamar sua extinção é bloquear o avanço da igreja local como
agência proclamadora do Reino de Deus. Sob o pretexto de modernização,
lamentavelmente, alguns pastores e líderes estão tentando descartar a Escola
Dominical, por considerá-la arcaica, alegando também que seus propósitos
básicos se perderam nos seus mais de dois séculos de existência.
Salvar a
Escola Dominical, contextualizá-la, redefinir seus objetivos, equipá-la
pedagogicamente ao sabor de novos recursos técnicos a serviço da educação, não
deve ser apenas um sonho mas uma real concretização no coração e na igreja de
cada pastor, cada educador religioso, cada líder e cada crente que tem assumido
o compromisso de atingir os desafios da Grande Comissão.
RELEMBRAR - de olho no retrovisor
Um pouco de História: Concordo
com os pesquisadores que defendem a idéia de que os metodistas são pioneiros na
implantação da Escola Dominical da Inglaterra, Estados Unidos e Brasil.
INGLATERRA:
Convencionou-se atribuir a Robert Raikes o privilégio de organizar a 1a
Escola Dominical em 1780 na Inglaterra. Mas, alguns estudiosos afirmam que
antes dele, Hannah Ball, já havia organizado uma Escola Dominical Metodista,
também na Inglaterra, onze anos antes (1769).
Vejamos um trecho de sua carta, destinada a João Wesley em 1770:
De: Hannah
Ball
Para: Rev.
John Wesley
“As crianças se reúnem duas vezes por semana,
aos domingos e segundas-feiras. É um grupo meio selvagem, mas parece receptivo
à instrução. Trabalho entre eles com a ânsia de promover os interesses de
Cristo.”
João Wesley apoiou plenamente o movimento das Escolas Dominicais.
Escolas Dominicais funcionavam lado a lado com as sociedades metodistas.
ESTADOS UNIDOS: FRANCIS ASBURY um missionário leigo que aceitou o desafio
de João Wesley para ser missionário e veio a tornar-se primeiro bispo da Igreja
Metodista nos Estados Unidos é considerado o fundador da 1a Escola
Dominical daquele país. Os metodistas deste país, bem como as outras
denominações, utilizavam a Escola Dominical como instrumento de educação
denominacional (doutrinar para denominação).
BRASIL: JUSTIN SPAULDING - Fundou
a 1a Escola Dominical no Brasil. “Escola Dominical Missionária Sul-Americana”. 1836 - Rio de Janeiro –
Brasil. A Igreja Metodista também foi pioneira na publicação de revistas para a
escola dominical no Brasil. O Rev. Ransom, o fundador do Expositor Cristão,
editou, na última década do século XIX as revistas “A nossa gente pequena”,
para crianças, e “A Escola Dominical”, para adultos. O Rev. Duncan Reily - conhecido historiador do metodismo
brasileiro, afirmou que durante a Primeira Republica (1889-1930), averiguou que
a Escola Dominical foi o seu mais importante instrumento de crescimento.
Ao olharmos para o passado, vemos que a Escola Dominical foi um
instrumento muito importante na formação “espiritual” dos cristãos. Ela era
muito valorizada e respeitada.
DINÂMICA: Quais lembranças você
tem da Escola Dominical ? Infância, juventude, idade adulta e terceira idade.
REFLETIR
Olhando a Escola Dominical contemporânea mais de perto é possível
reconhecer seu anacronismo. Grego: ἀνά "contra" e χρόνος
"tempo". Anacronismo é quando pessoas,
eventos, palavras, objetos, costumes, sentimentos, pensamentos ou outras coisas
que pertencem a uma determinada época são erroneamente retratados em outra
época. Um exemplo de anacronismo é o desenho de Hanna-Barbera, os Flintstones, pois utilizam utensílios modernos na
Pré-História.
Vivemos num mundo de mudanças rápidas e constantes dos modos de fazer, de
pensar e de atuar. Estudiosos chamam isto de PÓS-MODERNIDADE. Ao utilizar o termo anacronismo quero chamar a atenção para os modos de
fazer, de pensar e de atuar que foram sendo reproduzidos e repetidos durante
décadas, ao invés de serem criticados, questionados e aperfeiçoados.
Faltou e tem faltado a nós que acreditamos na Escola Dominical uma maior
reflexão sobre nossa forma de ser escola
dominical. Precisamos rever o conceito de PRÁXIS... realizar, refletir sobre o
que realizou e realizar de novo ajustando a prática ao que se refletiu. E isto
sucessivamente.
Lécio Dornas utiliza o exemplo de uma
embarcação que está com o casco coberto de crostas. Estas crostas vieram sendo
colhidas durante toda a viagem. São tantas que altera o peso e o desempenho do
navio. É necessário aportar para raspar e limpar o casco, antes de continuar
singrando o mar. No caso da Escola Dominical, alguns paradigmas se
cristalizaram incrustando seu “casco” e colocando em risco a sua sobrevivência.
Precisamos tirar a crosta da Escola Dominical.
Os modos de fazer, de pensar e de atuar nas sociedades Pré-Moderna e Moderna. Algumas características da Igreja Cristã nestas eras.
Pré-Moderna: Estamos falando da Igreja antes da Reforma Protestante (Romana
e Ortodoxa) marcada pela revelação mística, Iluminação divina, onde tudo que se
sabia era porque Deus falou ou revelou - o saber estava nas mãos do clero.
Moderna: O protestantismo nasceu nesta era, ao lado Renascentismo,
Absolutismo, Mercantilismo, Cartesianismo, Iluminismo... A razão e não mais a
revelação, a ciência e não mais a religião são a fonte do conhecimento. O
conhecimento científico e não mais a fé ingênua, passa a influenciar o modo de
fazer, pensar e atuar na sociedade moderna e concomitantemente na igreja
protestante. O modo de fazer a teologia, ou seja, conhecer a revelação de Deus,
passa por um certo conhecimento científico: exegese, hermenêutica e homilética.
Existe um jeito de resgatar o texto, um jeito de interpretá-lo e um jeito de
comunicar sua mensagem. O texto já está
pronto... o Cânon já está fechado... não existe uma "revelação
bíblica" nova. Isto é a forma de pensar da Era Moderna. Quando falamos em
inspiração, estamos falando em Deus nos ajudar a interpretar corretamente
aquilo que já se revelou através da Bíblia. Nós metodistas, bem como todo o
protestantismo histórico, somos a igreja da era moderna. Somos uma igreja que
valoriza a técnica, a ciência, o estudo, a tese, a doutrina, somos a igreja do
cérebro. E isto se tornou um grande problema para nós na atualidade, porque
vivemos um tempo de transição. Não vivemos mais a era moderna, mas não sabemos
direito o que é esta nova era, por isso
o uso da expressão pós-moderna. Nosso jeito de ser igreja, estruturada nas
concepções provindas da modernidade, parece não ter relevância para esta era
que se inicia (pós-modernidade). Esta igreja que está firmada na RAZÃO, não tem
conseguido dar respostas para a sociedade pós-moderna que é uma sociedade que
se firma entre outras coisas na SENSAÇÃO.
A verdade segundo o pressuposto
epistemológico de cada época:
Pré-Moderna - revelação
Moderna - razão
Pós-Moderna - sensação.
Enquanto a verdade para a igreja pré-moderna era o que a elite
eclesiástica dizia ser a revelação de Deus (quem desobedecesse era considerado
herege e jogado na fogueira), na Igreja moderna é o que a razão consegue
explicar (exegese, hermenêutica e homilética). Já na igreja da pós-modernidade
é a sensação (felicidade, satisfação, prazer, completude, conforto, consolo)
quem determina a verdade... tudo centrado numa subjetividade egoísta, consumista,
hedônica, egocêntrica. O próprio sujeito é a medida de todas as coisas. Como
então confrontar e dizer a alguém que afirma a verdade segundo este pressuposto
pós-moderno, de que aquilo que ela afirmou não é a verdade, ou a única verdade?
Este é um dilema.
Para nós da Igreja Metodista (Igreja da era Moderna) a Bíblia é a fonte
da regra de fé e prática.
Nossos documentos deixam isto claro: Cânones da Igreja Metodista
Cânones da Igreja Metodista (2012-2016)
Constituição da Igreja Metodista
Art. 4° - A Igreja Metodista adota os
princípios de fé aceitos pelo metodismo universal, os quais têm por fundamento as
Sagradas Escrituras do Antigo e Novo Testamentos, testemunho escrito da
revelação divina, dado por homens movidos pelo Espírito Santo, as quais contêm
tudo quanto é necessário para a salvação e são suficiente regra de fé e prática
para os cristãos.
Parte Geral
Dos Elementos Básicos da Igreja Metodista
CAPÍTULO I
Das Doutrinas
Art. 2° - Doutrinas e costumes são os
princípios e normas pelos quais a Igreja Metodista se orienta, e são os mesmos aceitos
pelo Metodismo Universal, fundamentados nas Sagradas Escrituras do Antigo e do
Novo Testamentos, única regra de fé e prática dos cristãos.
Os Vinte e Cinco Artigos de Religião
do Metodismo histórico
(5) Da suficiência das Santas Escrituras
As Santas Escrituras contêm tudo que é
necessário para a salvação, de maneira que o que nelas não se encontre nem por
elas se possa provar não se deve exigir de pessoa alguma para ser crido como
artigo de fé, nem se deve julgar necessário para a salvação. Entende-se por
Santas Escrituras os livros canônicos do Antigo e do Novo Testamentos, de cuja
autoridade nunca se duvidou na Igreja, a saber...
CAPÍTULO V
Do Plano para a Vida e a Missão
C.1) Educação Cristã
1 - Conceito: A Educação Cristã é um processo
dinâmico para a transformação, libertação e capacitação da pessoa e da
comunidade. Ela se dá na caminhada da fé e se desenvolve no confronto da
realidade histórica com o Reino de Deus, num comprometimento com a Missão de
Deus no mundo, sob a ação do Espírito Santo, que revela Jesus Cristo segundo as
Escrituras.
CAPÍTULO VI
Diretrizes para a Educação na Igreja
Metodista
C - No caso específico de Educação Cristã
2 - O currículo de Educação Cristã na Escola
Dominical será fundamentado na Bíblia e tratará de relacionar os relatos
bíblicos com a realidade na qual a Igreja se encontra.
A forma de abordar a Bíblia com pressupostos epistemológicos da
modernidade é diferente dos apresentados pela pós-modernidade. A preparação de
um estudo bíblico ou um sermão seguindo as regras da modernidade, vai levar em
conta o tríade: exegese, hermenêutica e
homilética. A verdade revelada já está ali no texto, o que temos que fazer é
conhecer, interpretar e comunicar a mensagem ali contida.
Numa abordagem pós-moderna, a qual temos verificado em muitos lugares na
atualidade, a verdade está centrada no indivíduo, no sujeito que interpreta. Mesmo
quando utiliza a Bíblia Sagrada, o faz de forma mágica. Não parte de estudos
aprofundados do texto, mas da sensação ou revelação pessoal que recebe do
próprio Deus. Para este, Deus fala o que quer e como quer, não precisando
seguir a lógica apresentada pela modernidade.
Enquanto para a Igreja Moderna a Bíblia é um livro sagrado, mas continua
sendo livro e precisa de ser interpretado, para a Igreja pós-moderna continua
sendo sagrado, porém num sentido "mágico", "vivo",
"animado" (antônimo de inanimado) não se trata mais de um livro
normal.
A igreja que se baseia em pressupostos epistemológicos da modernidade,
não consegue dialogar com a igreja que constrói seu conhecimento a partir de pressupostos
pós-modernos.
Mesmo se colocando diante do mesmo texto (Bíblia Sagrada) e do mesmo Deus
(Javé) não conseguem dialogar por que seus olhares são muito diferentes.
Neste mundo em que tudo muda velozmente... Marcado pela pós-modernidade
que transforma tudo em líquido / fluído. Nós que amamos a Escola Dominical não
podemos nos acomodar... contentar... nos dar por satisfeitos.
Ouvindo uma palestra de Mario Sérgio Cortella, um filósofo e educador
brasileiro, adaptei algumas afirmações dela para nossa reflexão, as quais cito:
A satisfação paralisa, adormece e entorpece. Guimarães Rosa afirmava: "O
animal satisfeito dorme". A satisfação pode nos conduzir a um estado
perigoso de tranqüilidade.
Algumas pistas...
1) Insatisfação positiva, ou seja, que não se contenta com o tipo de
Escola Dominical que se tem. "Insanidade
é continuar fazendo sempre a mesma coisa e esperar resultados diferente" -
Albert Einstein.
2) Humildade: humilde não é sub serviente. Subserviente é se dobrar
diante de qualquer coisa. "Uma pessoa humilde é aquela que sabe que não
sabe tudo, é aquela que sabe que não é a única que sabe, é aquela que sabe que
a outra pessoa sabe o que ela não sabe, é aquela que sabe que ela e a outra
pessoa saberão muitas coisas juntas, é aquela que sabe que ela e a outra pessoa
nunca saberão o que pode ser sabido" (Cortella).
A Escola Dominical precisa ser humilde, mas não pode ser subserviente.
Muitos tem pregado sua falência. Humildade para reconhecer que vivemos um
momento de crise, mas não podemos nos esquecer a sua história, a tradição
(herança) que comporta, a importância que protege.
É necessário orgulhar-se (significado positivo da palavra em português)
de sua história, porém sem arrogância ou soberba. A Escola Dominical e todas as
pessoas nela envolvidas precisam saber que para serem grandes, precisam se
reconhecer pequenas. Precisamos ter a cabeça aberta com relação ao mundo que
muda, levar esta mudança em conta, mas não nos tornarmos reféns dela.
Precisamos reconhecer a centralidade educacional da igreja. Tudo na
igreja passa pela educação. A pergunta é se temos valorizado as instâncias
formais de educação da igreja, dentre elas a Escola Dominical.
Lécio Dornas no livro supra citado nos apresenta alguns desafios: Precisamos
fugir da mesmice pedagógica, da superficialidade hermenêutica, do
templocentrismo radical, do dominicalismo ilógico, dos temas irrelevantes para
vida, do vocabulário restrito (“crentês”), do amadorismo gerencial, da falta de
planejamento.
RECRIAR
Há uma frase famosa que afirma: “no mundo nada se cria, tudo se copia”.
Meu convite nesta oficina é para recriar-nos... reinventar-nos... readequar-nos,
enquanto Escola Dominical. O processo de recriação, reinvenção e readequação
não deve ser tarefa de algumas poucas pessoas, mas sim, de toda a igreja.
Convido você a fazer parte de um grupo que deseja reinventar a Escola
Dominical, para torná-la relevante para a sociedade contemporânea.
PROPONHO - brainstorming (tempestade de idéias - toró de palpites)
Levando em consideração a parábola apresentada por Lécio Dornas de que a
Escola Dominical se parece com um Navio que após singrar oceanos encontra-se
com o casco incrustado, segundo sua opinião o que deve ser deixado e o que deve
ser acrescentado?
Concluiremos com uma dinâmica que denominei de caricaturizando a escola
dominical. Utilizando perucas, óculos e outros adereços convido-os a ampliar/amplificar
algumas situações recorrentes em nossa escola dominical que possam nos ajudar a
refletir sobre algumas mudanças necessárias. O convite é a caricaturizar (ou
caricaturar) e não dramatizar. Caricaturizar é exagerar nos
"defeitos" (Suassuna).
Limeira, 15 de março de 2015
Encontro bi-distrital (Campinas/Piracicaba)- Capacitação Ministerial -
Oficina: Escola Dominical
Facilitador: Rev. Paulo Dias Nogueira
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