segunda-feira, 23 de março de 2015

ASSEMBLEIA NA CARPINTARIA... História que contei para as crianças na Escola Dominical


ASSISTAM a historinha que contei para as crianças no domingo passado, chamada ASSEMBLEIA NA CARPINTARIA.

Celebrando a Santa Ceia com as crianças - Historia - Assembleia na Carpintaria



Ontem, 22 de março, por convite do "Ministério de Trabalho com Crianças" da Igreja Metodista Central de Campinas participei de uma atividade especial no encerramento da Escola Dominical. Eles estudaram nos últimos domingos o significado da PÁSCOA. Aprenderam sobre a primeira Páscoa (libertação do Egito) e a segunda Páscoa (ressurreição de Jesus). Fui convidado, então, para celebrar com elas a Ceia do Senhor.




Após algumas atividades divididos por classe, nos reunimos em uma das salas para este momento especial de celebração. Antes de falar sobre a Ceia, contei uma historinha que havia aprendido a poucos dias, intitulada "assembleia da carpintaria". Apresento a história logo abaixo. Após contar a história eu enfatizei a importância de nos unirmos no propósito de fazer o bem. Somos chamados por Jesus através desta celebração a unirmos nossas qualidades para pregar as boas novas. Todas as vezes que nós participamos da santa ceia, estamos nos lembrando de Jesus, o maior carpinteiro que já existiu. Ele é quem nos convida a respeitar um aos outros e nos unir na construção coisas boas. 


Fiquei surpreso com a participação das crianças e a forma como prestaram a atenção na história. Eu me vesti de bisavô (peruca, óculos e avental) e usando algumas ferramentas (martelo, parafuso, lixa, trena e alicate) contei a história. As crianças ficaram vidradas. Logo após realizamos a ceia. Agradeço a irmã Cleide Trigo que me convidou a participar deste momento impar na celebração da quaresma das crianças da IMCC.

ASSEMBLEIA NA CARPINTARIA

Contam que na carpintaria houve uma vez uma estranha assembléia. Foi uma reunião das ferramentas para acertar suas diferenças.

O martelo exerceu a presidência, mas os participantes lhe notificaram que teria que renunciar. A causa? Fazia demasiado barulho e, além do mais, passava todo o tempo golpeando. O martelo aceitou sua culpa, mas pediu que também fosse expulso o parafuso, dizendo que ele dava muitas voltas para conseguir algo. Diante do ataque, o parafuso concordou, mas por sua vez, pediu a expulsão da lixa. Dizia que ela era muito áspera no tratamento com os demais, entrando sempre em atritos. A lixa acatou, com a condição de que se expulsasse o metro, que sempre media os outros segundo a sua medida, como se fora o único perfeito.

Nesse momento entrou o carpinteiro, juntou o material e iniciou o seu trabalho. Utilizou o martelo, a lixa, o metro e o parafuso. Finalmente, a rústica madeira se converteu num fino móvel. Quando a carpintaria ficou novamente só, a assembléia reativou a discussão. Foi então que o serrote tomou a palavra e disse:

“Senhores, ficou demonstrado que temos defeitos, mas o carpinteiro trabalha com nossas qualidades, com nossos pontos valiosos. Assim, não pensemos em nossos pontos fracos, e concentremo-nos em nossos pontos fortes.”

A assembléia entendeu que o martelo era forte, o parafuso unia e dava força, a lixa era especial para limar e afinar asperezas, e o metro era preciso e exato.

Sentiram-se então como uma equipe capaz de produzir móveis de qualidade. Sentiram alegria pela oportunidade de trabalhar juntos.

Ocorre o mesmo com os seres humanos. Basta observar e comprovar. Quando uma pessoa busca defeitos em outra, a situação torna-se tensa e negativa. Ao contrário, quando se busca com sinceridade os pontos fortes dos outros, florescem as melhores conquistas humanas.

É fácil encontrar defeitos. Qualquer um pode fazê-lo. Mas encontrar qualidades, isto é para os sábios.

quinta-feira, 19 de março de 2015

Reunião de pastores(as) do distrito de Campinas (19.03.2015)


Hoje pela manhã participei da reunião de pastores e pastoras do distrito de Campinas convocada pelo Rev. André, superintendente distrital. Reunimo-nos na sala de reuniões do Centro Administrativo da Igreja Metodista Central de Campinas, onde após um delicioso café da manhã, realizamos um momento de partilha e comunicados distritais. 

Por motivo pessoal necessitei me retirar um pouco antes do encerramento. Durante minha participação ouvi  vários testemunhos sobre a necessidade de companheirismo e amizade no ministério pastoral. 



Em minha opinião foi uma boa reunião, bem como um momento ímpar de comunhão e diálogo. Desejo aos companheiros e companheiras de ministério que servem a Deus como pastores e pastoras metodistas no distrito de Campinas um restante de semana cheio de paz e saúde.

quarta-feira, 18 de março de 2015

ESCOLA DOMINICAL - História de Priscila (sugestão de leitura)

Domingo passado participei da Classe Dorca na Escola Dominical da Igreja Metodista Central de Campinas. Temos estudado a história de mulheres da Bíblia. Nesta última aula a Profa. Silvinha compartilhou sobre a História de Priscila, esposa de Áquila. Citando vários textos do Novo Testamento foi remontando a história do casal. Eles foram muito amigos de Paulo e seu ajudador. Também foram co-fundadores de algumas igrejas.


Ao final da aula a professora indicou o livro do qual tem baseado muitos dos seus apontamentos: Mulheres que Amaram a Deus 365 Dias Com as Mulheres da Biblia - Georege, Elizabeth. Apresento abaixo seu pdf. Boa leitura. 


SERMÃO: Pra. Lira no dia de sua consagração como missionária designada (15.03.15)

Domingo passado o culto vespertino da Igreja Metodista em Monte Mor foi muito especial, pois foi a consagração da Pra. Maria Lira como missionária designada com funções pastorais. A seu convite participei deste culto, no qual ela foi a pregadora. Apresento abaixo algumas anotações que fiz de seu sermão.

O título foi: "Onde olhar nos momentos de crise?"

Texto: Números 21: 1-9

Em meio a caminhada do deserto, após experimentar vários milagres (codornizes, pão, água...) o povo de Deus num momento de impaciência começa a murmurar.

O texto lido mostra que no momento de impaciência o povo se esqueceu de todos os milagres que já haviam presenciado. Ao reclamarem ao líder, Moisés, este orou. A resposta de Deus não foi tirar as serpentes do meio deles. Deus apresentou uma outra alternativa. Deus os livrou em meio às serpentes.

ILUSTRAÇÃO: No domingo anterior após o culto, feliz por tudo que havia acontecido naquele dia ela foi dormir. Porém, foi acordada por um telefonema de uma família querida que passava por um momento de crise aguda. O filho havia falecido. O que dizer a uma mão nestes momentos. Acompanhou a família durante toda a noite e no outro dia, até que o corpo foi liberado para ser velado. Uma palavra que veio ao seu coração naquele momento foi o salmo 121: "Elevo os meus olhos para os montes, de onde virá o meu socorro?"

O Senhor não nos livra das serpentes/tribulações, mas nos ajuda a superar o momento. Eu tenho aprendido a viver o Evangelho da Cruz. É falsa a idéia de um evangelho fácil... que agrada.

O texto fala que todos que olhavam para a serpente de ouro eram curados. Assim também, nós hoje quando olhamos prá Jesus, confiando em seu poder, experimentamos seu cuidado e cura. Diante do evangelho barato que se vê sendo pregado por aí, precisamos entender e pregar o Evangelho da Cruz.

Nos momentos de crise, nós sabemos onde olhar. Olhamos para Jesus, aquele que pode nos socorrer. Assim como no passado, as serpentes podem ser fruto de nosso pecado. Ainda assim, Deus pode nos curar, basta nos dispormos a redirecionar nossa vida. Converter-se ao Senhor.


Ao invés de sermos destruídos pelo pecado, somos convidados a olhar para Jesus o único que nos livra do pecado e dá nova vida.

Consagração como Missionária Designada - Pra. Maria Lira (IM Monte Mor)

A convite da Pra. Maria Lira fui ao culto de consagração de seu ministério como missionária designada com funções pastorais celebrado no último domingo na Igreja Metodista em Monte Mor (SP). A liturgia foi preparada e dirigida pelo Rev. Nicanor Lopes, pastor titular desta igreja. Houve várias participações: Grupo de Louvor, Grupo de Coreografia, Dueto e crianças. Me chamou a atenção o fato da pastora colocar algumas mesinhas e cadeiras próximos ao altar, lugar onde as crianças ficam no momento da palavra, desenvolvendo algumas atividades com desenhos e historinhas. 
No último domingo foi seu marido, Jonas Nogueira, que ficou com as crianças. Por convite do Rev. Nicanor, fui ao altar para participar do ato do consagração da pastora. Após este ato de consagração, a Pra. Lira oficiou pela primeira vez a mesa do Senhor (Santa Ceia). Foi um momento muito edificante de compromisso de todos. Estavam presentes ao culto, além dos membros da igreja local, muitos familiares da pastora. Desejo que o Senhor continue a motivar a família pastoral e a sustentá-los em todo tempo. 


SERMÃO: Rev. André Pires de Souza (15.03.15 - IMCC)

Participando do culto matutino da Igreja Metodista Central de Campinas no domingo passado, ouvi o sermão do Rev. André Pires de Souza, pastor titular da igreja. Após convidar todos a colocarem-se em pé, fez a leitura bíblica de Oséias 11. Apresento abaixo algumas afirmações do Rev. André.

Nosso texto  apresenta o clamor de um pai que se entristece pelo desprezo do filho. O livro de Oséias apresenta a concepção de amor conforme a teologia do Antigo Testamento.

No primeiro capítulo, vemos Oséias cumprir a ordem do Senhor de contrair casamento com uma prostituta. Ele tinha 30 anos nesta época. Pensem bem ele chegando em seus pais para comunicar seu casamento. Seus pais felizes perguntariam se ela era de alguma família conhecida e de respeito, mas ele responderia, não ela é uma prostituta. Imaginem a cena. Como será que seus pais reagiram. O importante aqui é entender a mensagem de Deus.

Deus está falando para ele se dirigir ao prostíbulo para resgatar uma "mulher da vida"  dando-lhe dignidade e segurança. Algo que só o casamento poderia oferecer a uma mulher naquela época. A mensagem implícita é que Deus não teve vergonha de entrar no "prostíbulo" desta terra para nos resgatar/dignificar.

Porém, o que vemos no decorrer da história deste livro é que esta mulher mesmo recebendo toda a segurança dada por Oséias através do casamento, continuou prostituindo-se com amantes. Oséias sempre lhe perdoava e acolhia de volta. Chegou mesmo a pagar seu resgate em um destes momentos.

A história do profeta é um exemplo de amor e graça diante da infidelidade de sua esposa. Sua ação foi tão importante, que seus filhos Lo-Ruama (não amada) e Lo-Ami (não meu povo) tornaram-se Amada e Povo Meu. Este é um exemplo a ser seguido.

Precisamos assumir esta mesma postura de Oséias, pois está representando a forma de Jesus amar, ou seja, amar os não filhos, como a filhos. Não há acepção de pessoas. Como igreja precisamos acolher os "não-filhos" (pecadores/diferentes) como a "filhos" deste Deus misericordioso.

João 3:16 nos afirma que "Deus amou ao mundo de tal maneira, que nos deu seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna". Deus não aceita o pecado, mas ama ao pecador. Não temos o direito de confeccionar uma lista particular de padrões éticos que excluem aqueles a quem Deus amou. Imagino Deus dizendo a uma pessoa assim, "essa vida que você leva não é minha, mas eu te amo".
Jonas é o exemplo de quem não aceita a conversão do diferente/pecador. Precisamos reconhecer que nossa salvação não é por mérito, mas sim pela graça de Deus. Mesmo pecando, Deus continua a amar o pecador e faz de tudo para resgatá-lo do pecado. Deus acredita que os homens podem mudar, se converterem.


Somos chamados a amar incondicionalmente as pessoas. Precisamos entender o amor ensinado pela Bíblia. Trata-se do amor ágape... amor incondicional. É um amor que não está refém do sentimento, mas sim da ordem do Senhor. Resgatar o pecador.

Zelando pela liturgia do culto - Herança Metodista

Domingo passado (15.03) participei do culto matutino da Igreja Metodista Central de Campinas. A liturgia, muito bem preparada e conforme a tradição metodista, foi dirigida pelo irmão Carlos Trúcios (presidente da SMJ). Quero parabenizar o ministério de liturgia da igreja local na pessoa do Carlos, pois dentre as várias heranças do metodismo histórico estão preservando os momentos litúrgicos da adoração, confissão, louvor, edificação e dedicação. 

Foi um culto leve, alegre e participativo. Dentre as várias participações ressalto o Coral, o Grupo de Louvor e o momento das crianças. Não defendo o tradicionalismo (repetir o jeito de se fazer sem reflexão e adaptação, mas sim a tradição (nossa herança, que atualizada tem muito de nossa identidade teológica e pastoral. Parabenizo, também, o Rev. André Pires de Souza, pastor titular, por franquear o púlpito à este ministério.

terça-feira, 17 de março de 2015

ESCOLA DOMINICAL: relembrar, refletir e recriar (Rev. Paulo Dias Nogueira)

Convidado pelos pastores André Souza e Júlio Guevara (superintendentes dos distritos de Campinas e Piracicaba) para ser o facilitador desta oficina, aceitei com muita alegria pois sou assíduo na Escola Dominical e seu incentivador. Acredito na sua importância para a vida e missão da igreja.

Esclareço que ainda que possam surgir comentários sobre Educação Cristã, Discipulado, Grupos Pequenos, Célula, nosso foco é a Escola Dominical.

O que é Escola Dominical ?

Vejamos o que nos diz os documentos da Igreja Metodista:

REGIMENTO DA ESCOLA DOMINICAL (fevereiro de 2002)

A IGREJA METODISTA estabelece a Escola Dominical como a agência responsável por reunir, os membros da Igreja Local e as pessoas interessadas na mensagem cristã, em classes de estudo, de acordo com as faixas etárias ou por áreas de interesse, com o objetivo de proporcionar-lhes uma experiência de contínuo crescimento no conhecimento do Evangelho e das doutrinas da Igreja, capacitando-as dessa forma, para o exercício da fé e do testemunho cristão na sociedade. (art. 1º)

Todas as atividades da Escola Dominical tem como finalidade a EDUCAÇÃO CRISTÃ. (art. 1º - - parágrafo 1)

Entende-se como EDUCAÇÃO CRISTÃ o processo dinâmico para a transformação, libertação e capacitação da pessoa e da comunidade. Ela se dá na caminhada da fé e se desenvolve no confronto da realidade histórica com o Reino de Deus, num comprometimento com a missão de Deus no mundo, sob a ação do Espírito Santo, que revela Jesus Cristo segundo as Escrituras. (art. 1º - parágrafo 2)

Por que relembrar, refletir e recriar?

RELEMBRAR: porque não estamos começando algo novo. A Escola Dominical existe a pelo menos 246 anos entre nós metodistas. Somos continuadores de uma história. Uma bela história. É muito importante olhar no retrovisor antes de avançar em nossos estudos. Nossa ligação com o passado (tradição) é muito importante, por isso é importante trazer à memória a razão pela qual esta escola foi instituída. Sem olhar para o passado não saberemos ao certo qual nossa verdadeira missão.

REFLETIR: porque, sendo seres racionais podemos fazer uso da razão ao analisar nosso passado e nosso presente. Reproduzir ações do passado sem adequá-las à realidade presente pode levar a Escola Dominical a um “mesmismo” patológico. Repetir ações que foram produtoras de muita vida no passado, porém sem torná-las vitalizadoras no presente é proclamar a sua falência.  É preciso refletir... repensar... reavaliar nosso jeito de ser Escola Dominical hoje.

RECRIAR: Há uma frase famosa que afirma: “no mundo nada se cria, tudo se copia”. Meu convite nesta oficina é para recriar-nos... reinventar-nos... readequar-nos, enquanto Escola Dominical. O processo de recriação, reinvenção e readequação não deve ser tarefa de algumas poucas pessoas, mas sim, de toda a igreja. Convido você a fazer parte de um grupo que deseja reinventar a Escola Dominical, para torná-la relevante para a sociedade contemporânea.




Antes de tudo, faço uma pergunta: Você acredita que é possível Recriar... Reinventar... Readequar...  Reorganizar... Renovar... Revigorar... Reconstruir... Recuperar... a Escola Dominical ?

Como afirma Leonardo Boff, “Todo ponto de vista é a vista de um ponto”. Do meu ponto de vista afirmo que é possível e necessário para a vitalidade da igreja de Cristo.


 


Gosto muito das palavras do Pr. João Ferreira Martins descritas no prefácio do livro “Vencendo os inimigos da Escola Dominical”, do Pr. Lécio Dornas.

A Escola Dominical é, fora de dúvida, a mais importante organização na estrutura funcional de uma igreja. Ao longo de sua história, esta organização tem contribuído efetivamente para a edificação de milhares de crentes e igrejas em todo o mundo.

Muito mais que uma agência acadêmica no ensino da Palavra de Deus, a Escola Dominical tem influenciado na expressão evangélica, na comunhão dos crentes e em muitas mudanças relevantes em várias sociedades do planeta.

Não dinamizá-la ou proclamar sua extinção é bloquear o avanço da igreja local como agência proclamadora do Reino de Deus. Sob o pretexto de modernização, lamentavelmente, alguns pastores e líderes estão tentando descartar a Escola Dominical, por considerá-la arcaica, alegando também que seus propósitos básicos se perderam nos seus mais de dois séculos de existência.

Salvar a Escola Dominical, contextualizá-la, redefinir seus objetivos, equipá-la pedagogicamente ao sabor de novos recursos técnicos a serviço da educação, não deve ser apenas um sonho mas uma real concretização no coração e na igreja de cada pastor, cada educador religioso, cada líder e cada crente que tem assumido o compromisso de atingir os desafios da Grande Comissão.

RELEMBRAR - de olho no retrovisor

Um pouco de História: Concordo com os pesquisadores que defendem a idéia de que os metodistas são pioneiros na implantação da Escola Dominical da Inglaterra, Estados Unidos e Brasil.

INGLATERRA:
Convencionou-se atribuir a Robert Raikes o privilégio de organizar a 1a Escola Dominical em 1780 na Inglaterra. Mas, alguns estudiosos afirmam que antes dele, Hannah Ball, já havia organizado uma Escola Dominical Metodista, também na Inglaterra, onze anos antes (1769).
Vejamos um trecho de sua carta, destinada a João Wesley em 1770:

De: Hannah Ball
Para: Rev. John Wesley
“As crianças se reúnem duas vezes por semana, aos domingos e segundas-feiras. É um grupo meio selvagem, mas parece receptivo à instrução. Trabalho entre eles com a ânsia de promover os interesses de Cristo.”

João Wesley apoiou plenamente o movimento das Escolas Dominicais.
Escolas Dominicais funcionavam lado a lado com as sociedades metodistas.

ESTADOS UNIDOS: FRANCIS ASBURY um missionário leigo que aceitou o desafio de João Wesley para ser missionário e veio a tornar-se primeiro bispo da Igreja Metodista nos Estados Unidos é considerado o fundador da 1a Escola Dominical daquele país. Os metodistas deste país, bem como as outras denominações, utilizavam a Escola Dominical como instrumento de educação denominacional (doutrinar para denominação).

BRASIL: JUSTIN  SPAULDING - Fundou a 1a Escola Dominical no Brasil. “Escola Dominical Missionária  Sul-Americana”. 1836 - Rio de Janeiro – Brasil. A Igreja Metodista também foi pioneira na publicação de revistas para a escola dominical no Brasil. O Rev. Ransom, o fundador do Expositor Cristão, editou, na última década do século XIX as revistas “A nossa gente pequena”, para crianças, e “A Escola Dominical”, para adultos. O Rev. Duncan  Reily - conhecido historiador do metodismo brasileiro, afirmou que durante a Primeira Republica (1889-1930), averiguou que a Escola Dominical foi o seu mais importante instrumento de crescimento.

Ao olharmos para o passado, vemos que a Escola Dominical foi um instrumento muito importante na formação “espiritual” dos cristãos. Ela era muito valorizada e respeitada.
DINÂMICA:  Quais lembranças você tem da Escola Dominical ? Infância, juventude, idade adulta e terceira idade.

REFLETIR

Olhando a Escola Dominical contemporânea mais de perto é possível reconhecer seu anacronismo. Grego:  ἀνά "contra" e χρόνος "tempo". Anacronismo é quando pessoas, eventos, palavras, objetos, costumes, sentimentos, pensamentos ou outras coisas que pertencem a uma determinada época são erroneamente retratados em outra época. Um exemplo de anacronismo é o desenho de Hanna-Barbera, os Flintstones, pois utilizam utensílios modernos na Pré-História.

Vivemos num mundo de mudanças rápidas e constantes dos modos de fazer, de pensar e de atuar. Estudiosos chamam isto de PÓS-MODERNIDADE. Ao utilizar o termo anacronismo quero chamar a atenção para os modos de fazer, de pensar e de atuar que foram sendo reproduzidos e repetidos durante décadas, ao invés de serem criticados, questionados e aperfeiçoados.

Faltou e tem faltado a nós que acreditamos na Escola Dominical uma maior reflexão sobre nossa forma  de ser escola dominical. Precisamos rever o conceito de PRÁXIS... realizar, refletir sobre o que realizou e realizar de novo ajustando a prática ao que se refletiu. E isto sucessivamente.  

ILUSTRAÇÃO:

Lécio Dornas utiliza o exemplo de uma embarcação que está com o casco coberto de crostas. Estas crostas vieram sendo colhidas durante toda a viagem. São tantas que altera o peso e o desempenho do navio. É necessário aportar para raspar e limpar o casco, antes de continuar singrando o mar. No caso da Escola Dominical, alguns paradigmas se cristalizaram incrustando seu “casco” e colocando em risco a sua sobrevivência. Precisamos tirar a crosta da Escola Dominical.

Os modos de fazer, de pensar e de atuar nas sociedades Pré-Moderna e Moderna. Algumas características da Igreja Cristã nestas eras.

Pré-Moderna: Estamos falando da Igreja antes da Reforma Protestante (Romana e Ortodoxa) marcada pela revelação mística, Iluminação divina, onde tudo que se sabia era porque Deus falou ou revelou - o saber estava nas mãos do clero.

Moderna: O protestantismo nasceu nesta era, ao lado Renascentismo, Absolutismo, Mercantilismo, Cartesianismo, Iluminismo... A razão e não mais a revelação, a ciência e não mais a religião são a fonte do conhecimento. O conhecimento científico e não mais a fé ingênua, passa a influenciar o modo de fazer, pensar e atuar na sociedade moderna e concomitantemente na igreja protestante. O modo de fazer a teologia, ou seja, conhecer a revelação de Deus, passa por um certo conhecimento científico: exegese, hermenêutica e homilética. Existe um jeito de resgatar o texto, um jeito de interpretá-lo e um jeito de comunicar sua mensagem.  O texto já está pronto... o Cânon já está fechado... não existe uma "revelação bíblica" nova. Isto é a forma de pensar da Era Moderna. Quando falamos em inspiração, estamos falando em Deus nos ajudar a interpretar corretamente aquilo que já se revelou através da Bíblia. Nós metodistas, bem como todo o protestantismo histórico, somos a igreja da era moderna. Somos uma igreja que valoriza a técnica, a ciência, o estudo, a tese, a doutrina, somos a igreja do cérebro. E isto se tornou um grande problema para nós na atualidade, porque vivemos um tempo de transição. Não vivemos mais a era moderna, mas não sabemos direito o que  é esta nova era, por isso o uso da expressão pós-moderna. Nosso jeito de ser igreja, estruturada nas concepções provindas da modernidade, parece não ter relevância para esta era que se inicia (pós-modernidade). Esta igreja que está firmada na RAZÃO, não tem conseguido dar respostas para a sociedade pós-moderna que é uma sociedade que se firma entre outras coisas na SENSAÇÃO.

A verdade  segundo o pressuposto epistemológico de cada época:

Pré-Moderna - revelação
Moderna - razão
Pós-Moderna - sensação.

Enquanto a verdade para a igreja pré-moderna era o que a elite eclesiástica dizia ser a revelação de Deus (quem desobedecesse era considerado herege e jogado na fogueira), na Igreja moderna é o que a razão consegue explicar (exegese, hermenêutica e homilética). Já na igreja da pós-modernidade é a sensação (felicidade, satisfação, prazer, completude, conforto, consolo) quem determina a verdade... tudo centrado numa subjetividade egoísta, consumista, hedônica, egocêntrica. O próprio sujeito é a medida de todas as coisas. Como então confrontar e dizer a alguém que afirma a verdade segundo este pressuposto pós-moderno, de que aquilo que ela afirmou não é a verdade, ou a única verdade? Este é um dilema.

Para nós da Igreja Metodista (Igreja da era Moderna) a Bíblia é a fonte da regra de fé e prática.

Nossos documentos deixam isto claro: Cânones da Igreja Metodista

Cânones da Igreja Metodista (2012-2016)
Constituição da Igreja Metodista

Art. 4° - A Igreja Metodista adota os princípios de fé aceitos pelo metodismo universal, os quais têm por fundamento as Sagradas Escrituras do Antigo e Novo Testamentos, testemunho escrito da revelação divina, dado por homens movidos pelo Espírito Santo, as quais contêm tudo quanto é necessário para a salvação e são suficiente regra de fé e prática para os cristãos.
Parte Geral
Dos Elementos Básicos da Igreja Metodista

CAPÍTULO I
Das Doutrinas
Art. 2° - Doutrinas e costumes são os princípios e normas pelos quais a Igreja Metodista se orienta, e são os mesmos aceitos pelo Metodismo Universal, fundamentados nas Sagradas Escrituras do Antigo e do Novo Testamentos, única regra de fé e prática dos cristãos.
 Os Vinte e Cinco Artigos de Religião do Metodismo histórico
(5) Da suficiência das Santas Escrituras
As Santas Escrituras contêm tudo que é necessário para a salvação, de maneira que o que nelas não se encontre nem por elas se possa provar não se deve exigir de pessoa alguma para ser crido como artigo de fé, nem se deve julgar necessário para a salvação. Entende-se por Santas Escrituras os livros canônicos do Antigo e do Novo Testamentos, de cuja autoridade nunca se duvidou na Igreja, a saber...

CAPÍTULO V
Do Plano para a Vida e a Missão
C.1) Educação Cristã
1 - Conceito: A Educação Cristã é um processo dinâmico para a transformação, libertação e capacitação da pessoa e da comunidade. Ela se dá na caminhada da fé e se desenvolve no confronto da realidade histórica com o Reino de Deus, num comprometimento com a Missão de Deus no mundo, sob a ação do Espírito Santo, que revela Jesus Cristo segundo as Escrituras.

CAPÍTULO VI
Diretrizes para a Educação na Igreja Metodista
C - No caso específico de Educação Cristã
2 - O currículo de Educação Cristã na Escola Dominical será fundamentado na Bíblia e tratará de relacionar os relatos bíblicos com a realidade na qual a Igreja se encontra.

A forma de abordar a Bíblia com pressupostos epistemológicos da modernidade é diferente dos apresentados pela pós-modernidade. A preparação de um estudo bíblico ou um sermão seguindo as regras da modernidade, vai levar em conta o tríade:  exegese, hermenêutica e homilética. A verdade revelada já está ali no texto, o que temos que fazer é conhecer, interpretar e comunicar a mensagem ali contida.

Numa abordagem pós-moderna, a qual temos verificado em muitos lugares na atualidade, a verdade está centrada no indivíduo, no sujeito que interpreta. Mesmo quando utiliza a Bíblia Sagrada, o faz de forma mágica. Não parte de estudos aprofundados do texto, mas da sensação ou revelação pessoal que recebe do próprio Deus. Para este, Deus fala o que quer e como quer, não precisando seguir a lógica apresentada pela modernidade.

Enquanto para a Igreja Moderna a Bíblia é um livro sagrado, mas continua sendo livro e precisa de ser interpretado, para a Igreja pós-moderna continua sendo sagrado, porém num sentido "mágico", "vivo", "animado" (antônimo de inanimado) não se trata mais de um livro normal.

A igreja que se baseia em pressupostos epistemológicos da modernidade, não consegue dialogar com a igreja que constrói seu conhecimento a partir de pressupostos pós-modernos.

Mesmo se colocando diante do mesmo texto (Bíblia Sagrada) e do mesmo Deus (Javé) não conseguem dialogar por que seus olhares são muito diferentes.

Neste mundo em que tudo muda velozmente... Marcado pela pós-modernidade que transforma tudo em líquido / fluído. Nós que amamos a Escola Dominical não podemos nos acomodar... contentar... nos dar por satisfeitos.

Ouvindo uma palestra de Mario Sérgio Cortella, um filósofo e educador brasileiro, adaptei algumas afirmações dela para nossa reflexão, as quais cito: A satisfação paralisa, adormece e entorpece. Guimarães Rosa afirmava: "O animal satisfeito dorme". A satisfação pode nos conduzir a um estado perigoso de tranqüilidade.

Algumas pistas...
1) Insatisfação positiva, ou seja, que não se contenta com o tipo de Escola Dominical que se tem.  "Insanidade é continuar fazendo sempre a mesma coisa e esperar resultados diferente" - Albert Einstein.

2) Humildade: humilde não é sub serviente. Subserviente é se dobrar diante de qualquer coisa. "Uma pessoa humilde é aquela que sabe que não sabe tudo, é aquela que sabe que não é a única que sabe, é aquela que sabe que a outra pessoa sabe o que ela não sabe, é aquela que sabe que ela e a outra pessoa saberão muitas coisas juntas, é aquela que sabe que ela e a outra pessoa nunca saberão o que pode ser sabido" (Cortella).

A Escola Dominical precisa ser humilde, mas não pode ser subserviente. Muitos tem pregado sua falência. Humildade para reconhecer que vivemos um momento de crise, mas não podemos nos esquecer a sua história, a tradição (herança) que comporta, a importância que protege.

É necessário orgulhar-se (significado positivo da palavra em português) de sua história, porém sem arrogância ou soberba. A Escola Dominical e todas as pessoas nela envolvidas precisam saber que para serem grandes, precisam se reconhecer pequenas. Precisamos ter a cabeça aberta com relação ao mundo que muda, levar esta mudança em conta, mas não nos tornarmos reféns dela.

Precisamos reconhecer a centralidade educacional da igreja. Tudo na igreja passa pela educação. A pergunta é se temos valorizado as instâncias formais de educação da igreja, dentre elas a Escola Dominical.

Lécio Dornas no livro supra citado nos apresenta alguns desafios: Precisamos fugir da mesmice pedagógica, da superficialidade hermenêutica, do templocentrismo radical, do dominicalismo ilógico, dos temas irrelevantes para vida, do vocabulário restrito (“crentês”), do amadorismo gerencial, da falta de planejamento.

RECRIAR

Há uma frase famosa que afirma: “no mundo nada se cria, tudo se copia”.

Meu convite nesta oficina é para recriar-nos... reinventar-nos... readequar-nos, enquanto Escola Dominical. O processo de recriação, reinvenção e readequação não deve ser tarefa de algumas poucas pessoas, mas sim, de toda a igreja.

Convido você a fazer parte de um grupo que deseja reinventar a Escola Dominical, para torná-la relevante para a sociedade contemporânea.

PROPONHO - brainstorming (tempestade de idéias - toró de palpites)

Levando em consideração a parábola apresentada por Lécio Dornas de que a Escola Dominical se parece com um Navio que após singrar oceanos encontra-se com o casco incrustado, segundo sua opinião o que deve ser deixado e o que deve ser acrescentado?


Concluiremos com uma dinâmica que denominei de caricaturizando a escola dominical. Utilizando perucas, óculos e outros adereços convido-os a ampliar/amplificar algumas situações recorrentes em nossa escola dominical que possam nos ajudar a refletir sobre algumas mudanças necessárias. O convite é a caricaturizar (ou caricaturar) e não dramatizar. Caricaturizar é exagerar nos "defeitos" (Suassuna).


Limeira, 15 de março de 2015
Encontro bi-distrital (Campinas/Piracicaba)- Capacitação Ministerial -
Oficina: Escola Dominical
Facilitador: Rev. Paulo Dias Nogueira

segunda-feira, 16 de março de 2015

Homenagem Póstuma - Pr. Oady Aredes - um verdadeiro plantador de igreja

Hoje à tarde, fui me despedir do Pr. Oady Aredes, um verdadeiro plantador de igreja. Dentre as muitas lembranças que ele deixou, foi destacado através das homenagens póstumas a de ser alguém convicto em sua fé e defensor do Evangelho. Marcou a vida de muitas pessoas através de seu ministério pastoral. Durante o culto em ação de graças por sua vida e ministério, dentre os vários testemunhos, quero destacar dois. O primeiro foi o de sua nora Rejane, que leu alguns trechos de seu diário. Ele anotava em sua agenda algumas coisas que havia realizado durante o dia. Dentre as várias anotações, percebe-se muitos atos de solidariedade e de preocupação evangelística. Outro testemunho que me chamou a atenção foi o do rev. João Bicudo. Ele chamou a atenção para as participações do pastor Oady nas atividades do distrito e da região eclesiástica. Ele sempre tinha intervenções firmes e estava sempre disposto a defender suas convicções. Para se despedir dele estavam presentes várias ovelhas, amigos de ministério, mas quero destacar a presença de seus familiares. A Família Aredes estava em peso. Esta família é muito querida por onde passa e deixa a sua marca através de ações ministeriais, principalmente a música. O Pr. Oady deixou um legado de dedicação ao Evangelho. Uma prova disso é ver seus filhos e netos firmes nos caminhos do Senhor. Este soldado do Senhor, descansa após lutar o bom combate, encerrar a carreira e guardar a sua fé. Que o Senhor console a todos os familiares. Obrigado Pr. Oady pelas muitas igrejas que plantou e pastoreou na Grande Campinas-SP.

terça-feira, 10 de março de 2015

SERMÃO: Pra. Laís Manso - "Viver da Água e do Espírito" (IM Jd Pacaembu-Campinas)


Como afirmei no post anterior, o sermão do culto vespertino de domingo em nossa igreja (IM do Jardim Pacaembú) ficou sob a responsabilidade da Pra. Laís Manso. Compartilho abaixo minhas anotações.

Texto: João 3:1-15

Introdução:

Iniciou sua mensagem afirmando ser aquele um dia muito especial, pois celebraríamos o batismo de duas pessoas. Diante disso, ela sentiu-se motivada a partilhar a história do encontro entre Nicodemos e Jesus, destacando o significado simbólico da água e do espírito. A água que purifica e o espírito que vivifica.

Desenvolvimento

Recontando a história do encontro, a pastora lembra a todos que Nicodemos procurou Jesus à noite e lhe fez uma pergunta inquietante. Jesus lhe fez algumas afirmações que pareciam não corresponder à pergunta feita. Ao final é possível perceber que Jesus não respondera à pergunta da mente de Nicodemos, mas sim a que estava oculta em seu coração.

Assim como Nicodemos, quando o Senhor nos convida a nascer de novo, fazemos a mesma pergunta: Como podemos voltar ao ventre materno? Queremos dar respostas racionais à uma mensagem espiritual. A palavra de Jesus é libertadora. Ele afirma que é possível recomeçar, não importando a idade. Sempre é tempo oportuno para recomeçar. No caso de Nicodemos era experimentar a perspectiva de uma nova vida (espiritualidade).
Para a experiência com o novo de Deus, seria necessário a Nicodemos experimentar a ÁGUA e o ESPÍRITO, ou seja, a purificação dos pecados e o novo fôlego de vida.

Ao partilhar sobre a água, a pastora destacou sua ação purificadora. Quem deseja nascer de novo deve reconhecer suas faltas, pecados e mazelas, confessando-as e assumindo nova postura diante de Deus e dos homens. Neste sentido faz-se necessário relembrar a doutrina do arrependimento, reconhecer o erro e produzir frutos dignos de quem se arrependeu. Utilizou como exemplo desta experiência, a narração do evangelho sobre o encontro da mulher samaritana com Jesus no Poço de Jacó. Nesta história Jesus afirma àquela mulher que se experimentasse a água que ele lhe oferecia, jamais teria sede. Após uma experiência viva com Jesus (conhecer a água da vida)  ela se tornou uma nova pessoa e saiu a anunciar as boas novas a outros.

Quando expôs sobre o Espírito, ressaltou o significado de vento e fôlego. Nascer de novo e deixar a auto-suficiência de respirar por conta própria, para respirar o fôlego (Espírito) de Deus. É este vento/fôlego quem nos impulsiona a viver no Reino. Convidando todos à leitura da Carta do Apóstolo Paulo aos Gálatas em seu capítulo 5, versículos 22-25, destacou a afirmação bíblica: "Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito".

Conclusão:


Deus nos dá a oportunidade de mudar/recomeçar todos os dias. Não importa a idade ou a situação. Deus nos ama, conforme afirma o versículo posterior ao texto lido: "Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito para que todo aquele que nele crer não pereça mas tenha a vida eterna" (Jo 3:16). Deus nos ama e quer nos dar nova vida.
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